Vereadora pede cassação de Pavanato por “violência de gênero”
Lucas Pavanato (PL) afirmou que vereadora Amanda Paschoal (PSOL) era "biologicamente homem"

A vereadora trans Amanda Paschoal (PSOL) entrou nesta quinta-feira, 13, com um pedido de cassação do mandato de Lucas Pavanato (PL) por afirmado que ela é “biologicamente homem”, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Segundo Amanda, o discurso do seu colega configura violência de gênero e discriminação.
No pedido, a vereadora afirmou que Pavanato praticou violência “psicológica, moral e simbólica“.
Na semana passada, a psolista escreveu que “o crime de transfobia no Brasil” confere pena de reclusão de até 5 anos.
“Não aceitarei que esta Casa se transforme em uma Casa de ódio. Estou aqui em nome de um projeto de justiça social e democracia. Qualquer vereador que se sentir no direito de cometer transfobia ou qualquer crime contra os direitos humanos será devidamente responsabilizado legalmente”, publicou no X.
Debate de gênero
Em uma sessão plenária, Pavanato defendeu a tese de que uma mulher transexual “segue sendo um homem por mais que se identifique como transexual”.
“Então, com todo respeito que eu tenho à Vossa Excelência, eu te chamo de vereadora sempre. Porque eu sou um cara educado. Eu não quero te desrespeitar e te ofender. Mas, no debate de gênero, que é um debate que vocês sempre colocam, eu não posso me eximir de dizer que biologicamente Vossa Excelência é homem.”
Na rede social, Pavanato comentou uma notícia de que a vereadora o processaria por transfobia.
“Falar verdade biológica virou transfobia. Estou errado?“
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