Urnas eletrônicas: a verdade doeu no TSE
Ministros do TSE insurgiram-se contra o relatório da auditoria encomendada pelo PSDB sobre as eleições de 2014, segundo o qual as urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudes por serem "inauditáveis". O mais indignado foi Herman Benjamin, que deu a seguinte declaração à Folha...
Ministros do TSE insurgiram-se contra o relatório da auditoria encomendada pelo PSDB sobre as eleições de 2014, segundo o qual as urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudes por serem “inauditáveis”. O mais indignado foi Herman Benjamin, que deu a seguinte declaração à Folha.
“Penso que é papel desse tribunal defender a modernidade e lisura do processo eleitoral brasileiro. Qualquer proposta que venha retroceder deve receber uma resposta muito dura das instituições. Causa profunda dificuldade uma proposta que sugere impressão de votos. No mundo inteiro o processo brasileiro é festejado, é exemplo. Mesmo um país com dificuldades econômicas, políticas, institucionais, é um exemplo de que é possível avançar.”
Em primeiro lugar, não é verdade que o processo brasileiro é “festejado no mundo inteiro”. Se assim fosse, as grandes democracias o teriam adotado e nenhuma o fez.
Em segundo lugar, o custo de implantar o voto impresso em paralelo será sempre infinitamente menor do que qualquer dano à democracia que as urnas eletrônicas possam causar.
Em terceiro lugar, ‘modernidade e lisura” é também não ter campanha bancada por dinheiro sujo no caixa 2 e no caixa 1.
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