Um ministro no caminho de “Caiado presidente”
Celso Sabino é um dos três ministros no governo Lula do União, partido do governador de Goiás, e não demonstra empolgação com sua pretensão presidencial

Ministro do Turismo, Celso Sabino (à esquerda na foto) não deve comparecer ao lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União) à presidência da República, agendada para 4 de abril.
Segundo o Estadão, Sabino, que é do mesmo partido que o governador de Goiás, pediu uma audiência com Gleisi Hoffmann (ao centro na foto), que assume a articulação do governo Lula em 10 de março, e articula para desmobilizar a pré-candidatura de Caiado.
Ainda segundo o jornal, a articulação de Sabino é endossada pelo outros ministros do União Brasil, Juscelino Filho (Comunicações), e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).
“Mulher de fibra“
Sabino publicou a seguinte mensagem, com a foto acima, que tem um Lula de papelão, quando Gleisi foi anunciado por Lula como a nova articuladora do governo:
“A deputada Gleisi, uma mulher de fibra, amplo diálogo e muita determinação. Desejamos sucesso nesta nova missão de conduzir, sob a orientação do presidente Lula, as relações do nosso governo com os outros poderes, em favor do Brasil!”
Desunião no União
Líder do União no Senado, Efraim Filho (PB) já tinha avisado que Caiado ainda precisa convencer o partido de que sua candidatura presidencial seria viável.
“O União Brasil tem respeito pela posição dele e deu a ele a missão de percorrer o Brasil em 2025, se viabilizar na condição de pré-candidato à Presidência da República para que a gente possa tomar a decisão política em 2026. Tratei com [Antonio] Rueda, [Davi] Alcolumbre e ACM Neto sobre o assunto”, disse Efraim.
Um outro problema
Governador mais bem avaliado do país, principalmente no quesito segurança, Caiado tem um segundo front de batalha na tentativa de conseguir botar sua candidatura presidencial de pé.
Ele foi declarado inelegível por oito anos pela Justiça Eleitoral de Goiás, por abuso de poder político durante a eleição municipal de 2024.
A condenação que vale mesmo é a do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde a questão ainda não chegou, mas chegará, graças a recurso do governador.
Leia mais: Alegria nas pernas do governo Lula
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Comentários (1)
Luiz Filho
04.03.2025 14:51Esse ministro é o famoso quem? Os outros são conhecidos corruptos. Político que se elegeu com coeficiente eleitoral só pode dar nisso. Só traição e interesse próprio.