Trump escolhe Scott Bessent para comando do Tesouro dos EUA
CEO do Key Square Group apoia cortes de impostos e redução de subsídios governamentais
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de sexta-feira, 22, a escolha do bilionário Scott Bessent, 62, para o cargo de secretário do Tesouro.
Se a nomeação for aprovada pelo Senado americano, Bessent assumirá o comando de gabinete influente em questões econômicas, regulatórias e internacionais. Ele substituirá Janet Yellen.
“Scott tem sido há muito tempo um grande defensor da agenda América em primeiro lugar. Às vésperas do 250º aniversário do nosso grande país, ele vai me ajudar a inaugurar uma nova era dourada para os EUA”, escreveu Trump na rede Truth Social.
Natural da Carolina do Sul, Bessent estudou em Yale e era gestor da fortuna de George Soros, mas deixou a empresa investidora para criar o seu próprio fundo, o Key Square Group.
O possível futuro secretário do Tesouro dos EUA defende reformas fiscais e tributárias para estimular empréstimos bancários e ampliar a produção de petróleo e gás. Analistas ouvidos pela Reuters destacam que sua proximidade com o mercado pode reduzir o risco de tarifas pesadas, uma promessa da campanha de Trump.
O investidor também apoia cortes de impostos e a redução de subsídios governamentais. Em artigo no Wall Street Journal, Bessent afirmou que a melhora do mercado após a vitória de Trump reflete “expectativas de maior crescimento, menor volatilidade e inflação, e uma economia revitalizada para todos os americanos”.
O secretariado de Trump
Trump anunciou boa parte do secretariado que vai comandar os Estados Unidos a partir de 2025.
A escolha por Marco Rubio para a secretaria de Estado, por exemplo, pode mudar o rumo das relações entre os americanos e o governo Lula.
Filho de cubanos, Rubio defende uma postura contrária ao regime ditatorial que fez com que seus pais se refugiassem nos Estados Unidos.
Ele já contestou a postura do presidente Lula em 2023, ao se aproximar com governos cujas políticas restringem as liberdades individuais e coletivas:
“Biden deve adotar uma linha firme com o novo presidente do Brasil, responsabilizando Lula por sua simpatia pelo Partido Comunista Chinês, bem como por outras ditaduras sangrentas como as de Cuba, Nicarágua e Venezuela.”
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Comentários (1)
Marian
23.11.2024 10:58Apoia cortes de impostos e redução de subsídios governamentais. Que timaço Trump está formando. Que diferença