TCU vai juntar caso de gabinete do ódio a processo sobre anúncios de estatais
O Tribunal de Contas da União vai juntar uma representação contra o gabinete do ódio a um processo que analisa a legalidade de anúncios de estatais em páginas e canais de YouTube bolsonaristas. Com isso, os casos vão ser transformados em um só e tramitar juntos...
O Tribunal de Contas da União vai juntar uma representação contra o gabinete do ódio a um processo que analisa a legalidade de anúncios de estatais em páginas e canais de YouTube bolsonaristas. Com isso, os casos vão ser transformados em um só e tramitar juntos.
A decisão será tomada hoje.
Em ambos, o pedido é para que o tribunal investigue o uso de recursos públicos no financiamento da divulgação de notícias falsas para atacar instituições e autoridades.
Também pedem que sejam adotadas medidas semelhantes ao que foi feito num caso do Banco do Brasil, quando o TCU proibiu anúncios num site investigado no inquérito das fake news, no Supremo Tribunal Federal.
No caso do gabinete do ódio, a representação é do Ministério Público.
O pedido é para que o TCU tome providências a respeito do grupo, uma “suposta organização criminosa que se constituiria como uma espécie de Parceria Público-Privada (PPP), ou um órgão de configuração jurídica não identificada, que funcionaria com o aporte de recursos públicos e privados e teria por ‘missão’ a criação, divulgação e organização de movimentos antidemocráticos e de disparos de fake news em redes sociais contra adversários políticos com ameaças a autoridades e instituições”.
Já o caso dos anúncios das estatais foi feito pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Ele usa como base reportagem do jornal O Globo de 31 de maio segundo a qual a Petrobras e a Eletrobras veicularam 28,8 mil anúncios em canais de YouTube bolsonaristas entre janeiro de 2017 e julho de 2019.
O jornal também diz que foram 390,7 mil anúncios do governo federal em sites e canais com o mesmo perfil entre junho e agosto de 2019.
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