Inelegível até 2030 e indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) já admite, a portas fechadas, que poderia apoiar uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, como vice em uma eventual disputa presidencial contra Lula (PT) em 2026.

Segundo O Globo, no entanto, o ex-presidente só apoiará a chapa caso seja condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura a trama golpista.

Bolsonaro avalia que a vitória da chapa Tarcísio-Michelle poderia beneficiá-lo com um indulto para tirá-lo de trás das grades, acrescenta o jornal.

Por outro lado, caso esteja em liberdade em 2026, Bolsonaro prefere se lançar candidato com um de seus filhos como vice, dando preferência ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Lula e Bolsonaro polarizam disputa para 2026

Levantamento do Instituto Paraná, divulgado na segunda-feira, 13, aponta que Lula e Bolsonaro ainda são os nomes favoritos do eleitorado brasileiro para 2026.

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados são estimulados a dizer em quem votariam sem receber uma lista de candidatos, o petista e o ex-presidente aparecem com 20,1% e 16,7% das intenções de voto, respectivamente.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) são os únicos que receberam mais de 1% das intenções de voto nessas condições. Mesmo assim, nenhum dos dois chegou a 2%.

Não sabem são 49,8%; brancos e nulos, 6,8%.

Sem Bolsonaro

Em um cenário com Michelle Bolsonaro no lugar do marido, Lula tem 34,5% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama tem 20,7%.

Em outro cenário, desta vez com Tarcísio como o candidato da direita, Lula aparece com 35,2% das intenções de voto, contra 25,3% do governador de São Paulo.

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