Solução de Alckmin para dólar vem da medicina chinesa
Vice-presidente afirmou que "está faltando acupuntura para baixar o estresse" da alta do dólar, que bateu R$ 6,11 nesta sexta-feira, 29
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quinta-feira, 28, que a solução para a alta do dólar, em resposta ao pacote de cortes de gastos do governo, vem da medicina chinesa.
“Então, eu acho que ela é transitória. Está faltando acupuntura aí para baixar o estresse”, respondeu em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Formado em acupuntura pelo IOT-USP (Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo), Alckmin entende que a alta do dólar é transitória e classificou o pacote de contenção de gastos, apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como “muito positiva“:
“De um lado, o cumprimento do arcabouço fiscal. Apresentou as propostas para nós zerarmos o déficit público e cumprirmos o arcabouço. A outra é para 2026 ainda, mas é justiça tributária. Você vai desonerar quem ganha até R$ 5.000, a rigor até R$ 7.000 também será beneficiado, e vai possibilitar que altos salários tenham uma contribuição maior“, afirmou.
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A variação da moeda
Alckmin considerou a variação do câmbio como uma resposta “momentânea” e afirma que irá “normalizar“.
Para ele, o Congresso Nacional deve aprovar a nova medida para cobrar mais impostos a quem recebe mais de R$ 50 mil:
“Eu entendo que sim. O governo tem tido bom resultado no Congresso. Por quê? Pelo diálogo.“
Gilmar admira Haddad
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes se mostrou íntimo de Fernando Haddad, por quem disse ter “bastante admiração”, ao ser perguntado nesta sexta-feira, 29, sobre o pacote de corte de gastos anunciado pela equipe econômica do governo Lula (PT).
Assim como Alckimin, Gilmar disse que Haddad tem “capacidade de articulação” com o Congresso.
Na avaliação de Gilmar, o ministro da Fazenda pretende manter a “normalidade econômica” a partir das medidas anunciadas nesta quarta-feira, 27.
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