O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou nesta terça-feira, 10, que o momento é de “levar solução” ao presidente Lula (PT), ausente por conta de uma cirurgia de emergência, em meio à incerteza sobre a aprovação do pacote de cortes de gastos do governo ainda neste ano.

“A ausência do presidente Lula redobra nossa responsabilidade de tentar resolver as pendências e os problemas, até para que ele possa ter uma recuperação tranquila. Não queremos levar problemas para ele, queremos levar solução. Para ele se recuperar bem e voltar a trabalhar porque nós precisamos dele“, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo.

Em uma sessão nesta terça, Pacheco afirmou que o petista estava “naturalmente abatido em função do estado de saúde” em encontro no Palácio do Planalto na segunda-feira, 9, mas que “em breve estará retomando suas atividades, para bem do Brasil e para bem dos brasileiros.”

Lula, Pacheco e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), se encontraram no Planalto na própria segunda-feira, 9.

Na visão de Lira, o principal obstáculo para o avanço das propostas do governo é a articulação na Câmara dos Deputados e o “timing” escolhido para enviá-las ao Congresso.

Nesta terça-feira, 10, a Câmara publicou a pauta sem a inclusão de dois projetos de lei que tratam do ajuste fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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A cirurgia de Lula

Segundo os médicos, Lula não teve sequelas decorrentes da cirurgia realizada nesta segunda-feira, 9, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

A intervenção foi necessária para drenar um hematoma intracraniano causado por uma queda sofrida em outubro.

Após sentir dores de cabeça persistentes, Lula realizou uma ressonância magnética em Brasília, onde foi identificada a hemorragia intracraniana.

O petista voltará a Brasília apenas na semana que vem, segundo informou a equipe médica.

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