Raquel Dodge defende prisão de criminosos ricos (como Lula)
No mesmo debate em que Luís Roberto Barroso descreveu a 'operação abafa' no STF, Raquel Dodge também defendeu a execução da pena após condenação em segunda instância, para acabar com o que chama de “impunidade seletiva”. “Esse sistema de recursos torna infinito um processo”, disse a procuradora-geral da República. “A Justiça costuma...
No mesmo debate em que Luís Roberto Barroso descreveu a ‘operação abafa’ no STF, Raquel Dodge também defendeu a execução da pena após condenação em segunda instância, para acabar com o que chama de “impunidade seletiva”.
“Esse sistema de recursos torna infinito um processo”, disse a procuradora-geral da República. “A Justiça costuma atingir rápido com os que não podem pagar bons advogados, em geral pessoas pobres que ficam encarceradas por longos anos, mas atinge muito lentamente os que têm recursos para manter um processo aberto e que impedem que a pena seja cumprida.”
Lula, como registramos no sábado, também quer a prisão de criminosos ricos, mas não a dele, claro.
Dodge acrescentou que a pressão da opinião pública vem mudando esse quadro de impunidade, especialmente com a Lava Jato.
“O Judiciário é hoje um ator muito conhecido dos brasileiros. As pessoas sabem quem são os juízes, sabem talvez escalar a composição do Supremo melhor do que a seleção brasileira. Elas querem entender porque decidem daquele modo, em tal sentido, e não de outro. E criticam quando não ocorre o resultado que esperavam.”
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