Na tarde de segunda-feira, o advogado Rodrigo Marinho Crespo, especializado em Direito Civil Empresarial e conhecido por atuar em ações de resgate de investimentos em criptomoedas, foi brutalmente assassinado no centro do Rio de Janeiro, próximo a importantes órgãos jurídicos da cidade.

Rodrigo Marinho, que se graduou na PUC-RJ e se especializou na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2008, tinha um histórico profissional respeitável. Era sócio-fundador do Marinho & Amp; Lima Advogados, um escritório situado na Avenida Marechal Câmara, no centro da cidade.

O Assassinato

O crime ocorreu a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Rio; da Defensoria Pública e do Ministério Público estadual, deixando a comunidade jurídica da região atônita. Rodrigo era conhecido entre os amigos e colegas por ser uma pessoa amigável e sem complicações em sua carreira. Seus colegas comentaram que ele estava recentemente separado.

O trabalho de Rodrigo

Segundo investigações do G1, nos últimos anos, Marinho trabalhou principalmente na recuperação de investimentos em criptomoedas. Em um dos processos, ele conseguiu bloquear contas de indivíduos que estavam envolvidos em esquemas fraudulentos de pirâmides financeiras. Além disso, Marinho também prestou serviços para a Souza Cruz, atuando em casos relacionados à área civil.

O ato final

O crime aconteceu quando o advogado deixou seu escritório para almoçar com seu sobrinho. Uma pessoa se aproximou dele, chamou-o pelo nome e fez vários disparos. A cena ocorreu diante de várias testemunhas, que relataram que após o ataque, o assassino, que estava encapuzado, entrou em um carro branco e fugiu.

Quase imediatamente após os disparos, a Polícia Militar foi chamada ao local. Pouco tempo depois, a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil iniciou as investigações sobre o caso. Buscas estão sendo realizadas nas câmeras de segurança do local a fim de ajudar na identificação do autor do crime.

A morte brutal do advogado Rodrigo Marinho Crespo causa uma onda de choque e luto entre a comunidade jurídica do Rio de Janeiro, deixa em aberto vários casos significativos de investimentos em criptomoedas e destaca a fragilidade da segurança na região central da cidade.