Vereador de Belo Horizonte, Pedro Rousseff (PT, à esquerda na foto), que é mais conhecido por ser sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff, atribuiu a Lula (à direita na foto) o cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“Quem ACABOU com a GUERRA em Gaza chama-se LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA!”, disse o vereador em seu perfil no X.

Segundo ele, “Trump ajudou a financiar a guerra” e “Lula fez o acordo de paz”.

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Não foi Lula…

Na verdade, o entendimento foi mediado por Donald Trump, que fez questão de colocar seu sobrenome no acordo de paz. A assinatura ocorreu no Egito, na segunda-feira, 13, com a presença de mais de 20 chefes de Estado, entre os quais não estava Lula.

Enquanto o acordo era celebrado, o petista bravateava em Roma, dizendo que “o que vai acabar com a guerra não é mais arma. É mais comida, mais trabalho, mais harmonia e mais paz”.

Lula só se manifestou publicamente sobre o acordo entre Hamas e Israel para um cessar-fogo porque foi questionado por jornalistas, e tentou modular o discurso em relação a Israel.

Outro constrangimento

“O Brasil não tem problema com Israel, o Brasil tem problema é com Netanyahu. A hora que Netanyahu não for mais governo, não haverá nenhum problema entre o Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa”, disse o presidente brasileiro, que acusou Israel de cometer “genocídio” em diversas ocasiões e não costumava fazer essas distinções todas.

Esse foi o segundo constrangimento internacional para Lula em poucos dias. Na sexta-feira, 10, a líder oposicionista venezuelana María Corina Machado ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

O petista, que contribuiu para a perpetuação da ditadura de Nicolás Maduro, inclusive com dicas, não tocou no assunto publicamente, assim como o Itamaraty.

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