Queda de Lula expõe riscos em idosos e alerta para prevenção
Acidentes como o do presidente destacam a gravidade das quedas em idosos e a necessidade de medidas preventivas
O acidente sofrido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro, que culminou em uma cirurgia para drenar um hematoma intracraniano, traz à tona os graves riscos que quedas representam para a população idosa.
As pesquisas recentes sobre quedas em idosos apresentam dados alarmantes. O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) revela que 25% dos idosos em áreas urbanas sofrem quedas anualmente.
Esse número aumenta drasticamente com a idade, chegando a 40% entre aqueles com mais de 80 anos. Além disso, metade dos idosos residentes em instituições de longa permanência cai pelo menos uma vez ao ano.
As consequências podem ser graves, incluindo fraturas, traumas cranianos, hospitalizações e óbitos. No Brasil, as quedas representam a terceira maior causa de morte entre pessoas com mais de 65 anos. O impacto também se reflete no sistema de saúde: apenas nos dois primeiros meses de 2024, foram registrados mais de 17 mil atendimentos hospitalares relacionados a quedas de idosos.
Os fatores de risco são amplos e incluem aspectos biológicos, como fraqueza muscular, osteoporose e sarcopenia, além de doenças como Parkinson. Comportamentos sedentários, medo de cair e uso de múltiplos medicamentos também contribuem, enquanto ambientes mal adaptados, com pisos escorregadios ou iluminação inadequada, aumentam o perigo.
Especialistas recomendam medidas preventivas, como exercícios de fortalecimento muscular e equilíbrio, adaptações ambientais, revisão de medicamentos e check-ups regulares. Segundo estudos, essas estratégias podem reduzir em até 30% a ocorrência de quedas.
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