“Qualquer manifestação de ordem política não cabe nesse momento”, diz comandante da PM da Bahia
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Paulo Coutinho, disse há pouco em coletiva de imprensa que a ação que resultou na morte do soldado Wesley Soares Góes foi "necessária", diante do risco para a tropa e demais cidadãos...
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Paulo Coutinho, disse há pouco em coletiva de imprensa que a ação que resultou na morte do soldado Wesley Soares Góes foi “necessária”, diante do risco para a tropa e demais cidadãos.
“Enquanto os disparos não estavam oferecendo riscos para a tropa e para as pessoas que circulavam, protegemos a integridade do soldado. Sempre temos esse cuidado, temos expertise de atender ocorrência dessa natureza. Foram utilizadas outras alternativas porém ele estava com uma arma de grande poder de letalidade e em determinado momento todos os recursos de isolamento e proteção foram esgotados”, disse.
Segundo ele, ocorrências críticas possuem muitas motivações e só podem ser esclarecidas após a abertura do processo investigativo.
“Mas ali foi um típico caso de um individuo que estava passando por um transtorno mental e estava desconectado da realidade. As imagens falam por si só.”
Coutinho criticou quem está usando o caso para insuflar rebelião na PM contra governadores que adotam lockdown. Os bolsonaristas Bia Kicis e Eduardo Bolsonaro usaram as redes para politizar o caso.
“Estamos com o alto comando da corporação em funcionamento para servir e proteger o cidadão. Qualquer manifestação de ordem política não cabe nesse momento.”
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