Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 18, indica que o influenciador Pablo Marçal (PRTB, foto) oscilou três pontos negativamente, no limite da margem de erro, de 23% para 20%, em relação ao levantamento publicado em 11 de setembro.

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Essa é a primeira pesquisa feita nos dias subsequentes ao episódio da cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) no adversário durante o debate da TV Cultura, no domingo, 15, mas, como foi feita de 15 a 17, só captou o efeito a agressão a partir do segundo dia de entrevistas.

Uma indicação de que a cadeirada foi captada é que Marçal, que vinha subindo na pesquisa desde 30 de julho, recuou agora, enquanto Datena, que só caía desde o início da campanha, oscilou dois pontos para cima, de 8% para 10%.

Eles foram os dois protagonistas do maior incidente da campanha no período de uma semana entre esta e a última pesquisa, e só se falou sobre esse episódio nos últimos dois dias.

Televisão?

É possível também que a queda de Marçal tenha sido causada pelas propagandas do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que puseram em dúvida, por exemplo, a religiosidade do ex-coach. O índice de intenção de votos de Marçal já tinha caído na última pesquisa Datafolha, mas é a primeira vez que cai nos levantamentos da Quaest.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) oscilou dois pontos para cima, de 21% para 23%, enquanto Nunes aparece com os mesmos 24% da última pesquisa. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) tinha 8% e foi para 7%, enquanto a empresária Marina Helena (Novo) permaneceu com 2%.

Esse cenário mantem um empate técnico triplo na liderança da corrida pela Prefeitura de São Paulo.

Os outros candidatos, Bebeto Haddad (Democracia Cristã), João Pimenta (PCO), Ricardo Senese (Unidade Popular) e Altino Prazeres (PSTU), não pontuaram. O levantamento foi encomendado pela TV Globo, ouviu 1.200 pessoas e tem nível de confiança de 95%.

Segundo turno

Nos cenários de segundo turno, Nunes venceria tanto Boulos (por 46% a 35%; o cenário anterior era de 48% a 33%) quanto Marçal (por 47% a 27%; o cenário anterior era 50% a 30%). Boulos e Marçal seguem empatado tecnicamente em um possível segundo turno, mas o socialista ampliou a vantagem, que era de 40% a 39%, para 42% a 36%.

Apesar de Marçal ter oscilado para baixo nas intenções de voto, sua rejeição caiu de 45% para 41% após seu nível de conhecimento subir de 19% para 21%. A rejeição de Boulos também caiu, de 48% para 46%, enquanto a de Nunes subiu de 34% para 37%.

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