PT prepara o teatro para o caso de Moro condenar Lula
O PT se prepara para “dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja absolvição completa e irrestrita” de Lula.Foi o que afirmou a nova presidente nacional da sigla, senadora ré Gleisi Hoffmann (PR), em nota oficial.No editorial "O PT desafia Moro", o Estadão trata do assunto.Para os petistas, se..
O PT se prepara para “dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja absolvição completa e irrestrita” de Lula.
Foi o que afirmou a nova presidente nacional da sigla, senadora ré Gleisi Hoffmann (PR), em nota oficial.
No editorial “O PT desafia Moro”, o Estadão trata do assunto.
Para os petistas, se Sérgio Moro tiver a ousadia de condenar Lula no caso do triplex, o juiz estará tomando uma decisão “seletiva”, “baseada apenas em delações premiadas”, completamente “sem provas”.
“Três anos atrás, em campanha para reconduzir Dilma Rousseff à Presidência da República, o PT precisava posar de paladino da moralidade, apesar de já estar evidente que se investigava a corrupção em seus governos. Com a reeleição de Dilma e seus primeiros correligionários colocados atrás das grades, o PT sentiu-se, mais do que à vontade, na obrigação de partir para cima da Lava Jato.
Entrou então em pauta o discurso de que a Operação Lava Jato era um instrumento por meio do qual a ‘elite’ pretendia calar o PT para entregar o Brasil, a começar pela Petrobrás, aos ‘interesses do capital internacional’. Com o tempo as investigações passaram a atingir também velhos aliados dos petistas, como o PMDB, e até seu pior inimigo, o PSDB. Mas o discurso anti-Lava Jato não mudou.
Sem abandonar o argumento de que eram ‘vítimas’ de perseguição política, os petistas embarcaram na onda nacional de protestos contra os excessos que passaram a ser praticados por alguns agentes da operação. A grande diferença, porém, é que, enquanto os verdadeiros democratas continuam apoiando firmemente a Lava Jato e lutando para mantê-la rigorosamente dentro da lei, o PT quer acabar com as investigações de corrupção e ditar as decisões da Justiça: para os companheiros, impunidade; para os inimigos, cadeia.”
Para os “verdadeiros democratas”, O Antagonista acrescenta: só se mantém dentro da lei o que dela não saiu.
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