PSOL orienta filho de traficante: “Estamos juntos”
Erika Hilton oferece ajuda a Oruam enquanto o partido tenta blindar funkeiros investigados por ligações com tráfico

A deputada transsexual Erika Hilton (PSOL-SP) sugeriu, nas redes sociais, que Oruam, filho do traficante Marcinho VP, se engaje com movimentos sociais alinhados à extrema-esquerda.
Disse estar “à disposição” para “construir junto” com o rapper, que tem tatuado no braço o rosto de Elias Maluco, condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, a quem chama de “tio”.
Oruam já foi preso por direção perigosa e por abrigar um foragido da justiça.
Suas músicas fazem referência direta ao tráfico, e ele costuma exaltar o pai, líder do Comando Vermelho.
Essa aproximação não é isolada.
O texto é uma resposta à “Lei Anti-Oruam”, proposta para barrar contratações públicas de funkeiros ligados ao crime.
A defesa institucional a esse tipo de personagem repete o padrão adotado pelo partido com MC Poze do Rodo, preso em maio por associação ao Comando Vermelho.
Mesmo após o funkeiro admitir essa ligação, lideranças do PSOL, como Talíria Petrone e a própria Erika Hilton, classificaram a prisão como “racismo institucional”.
O discurso da legenda trata esses casos como expressões de uma “cultura periférica” supostamente perseguida pelo Estado. Mas, na prática, esse posicionamento pode fortalecer símbolos do tráfico, legitimando um discurso que romantiza o crime organizado.
Impopularidade Estrutural
A tentativa de transformar esses casos em bandeiras políticas contrasta com o sentimento popular.
No Sudeste, onde está a maior base eleitoral do PSOL, esse índice sobe para 60,4%. Entre os jovens de 16 a 24 anos, a aprovação ainda é de 47,7%.
Os números mostram que o eleitorado valoriza ações firmes de segurança pública, mesmo diante de denúncias de abuso.
A romantização do crime por parte do PSOL não encontra respaldo na maioria da população, que enxerga o tráfico como ameaça, não como “expressão cultural”.
Além da segurança, outras pautas prioritárias do partido também demonstram desconexão com o eleitorado.
Em São Paulo, pesquisas de 2024 indicaram que saúde e emprego lideravam as preocupações dos eleitores, enquanto cultura e questões identitárias recebiam menos de 10% das menções.
PSOL e as elites
A base do PSOL é formada majoritariamente por jovens universitários radicalizados.
Seu vocabulário político inclui termos como “necropolítica” e “interseccionalidade”, pouco compreendidos fora dos grupos militantes de extrema-esquerda.
A linguagem, o foco e os aliados do partido revelam um projeto voltado mais à militância de elite do que às demandas do eleitorado de base.
Na mídia e nas universidades, o PSOL mantém influência desproporcional.
Estudo do Manchetômetro indica que recebe 43% mais cobertura positiva que partidos do mesmo porte.
Essa visibilidade, no entanto, não se converte em votos.
Em 2024, Guilherme Boulos foi citado com neutralidade ou positivamente em 72% das reportagens, mas terminou com 29% dos votos. Pablo Marçal, com cobertura negativa majoritária, ficou com 28%.
O caso Oruam sintetiza esse paradoxo.
Um partido com pouca capilaridade popular, mas forte presença nas elites formadoras de opinião, segue priorizando personagens e pautas que não encontram eco na maioria da população.
Enquanto a esquerda radical celebra Oruam como “vítima do sistema”, a periferia mostra que sabe o que é o crime organizado.
- Leia mais:
“PSOL quer lei para blindar funkeiros acusados de ligação com crime organizado“
“Pesquisa aponta aprovação de “política linha dura” de Tarcísio“
https://crusoe.com.br/diario/pesquisa-aponta-aprovacao-de-politica-linha-dura-de-tarcisio/
“Entenda o caso de amor da esquerda com a criminalidade”
https://crusoe.com.br/diario/entenda-o-caso-de-amor-da-esquerda-com-a-criminalidade/
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Comentários (8)
Angelo Sanchez
09.06.2025 19:34A bandidagem sempre estão de mãos dadas.
Tania Maria Pinto sena
09.06.2025 19:26O Psol, cancro de partido político, está querendo glamorizar o crime contra a nossa sociedade, açambarcando o tráfico e apoiando assassinos em nome tão somente de angariar votos para o seu asqueroso projeto de poder, que não irá jamais vingar!
Claudemir Silvestre
09.06.2025 19:22PSOL não é um Partido Politico, é uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA e deveria ser tratada como tal !!!
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
09.06.2025 19:02Eu torço muito, muito mesmo, para que um desses defensores de bandidos seja vítima, ou de algum marginal mais desavisado de que é um defensor dele, ou vítima de alguma bala perdida disparada, comprovadamente, da arma de um marginal. Não precisa morrer, muito melhor é uma sequela grave e permanente como lembrança.
LuÃs Silviano Marka
09.06.2025 10:38A pessoa que vota no PSOL deveria ter o título de eleitor anulado, mais ou menos como acontece com a carteira de motorista de alguém que dirige completamente bêbado, causa acidentes e mata várias pessoas.
Fabio B
09.06.2025 10:37Esse verme Oruan não é apenas "filho de traficante", ele é filho do Marcinho VP, um dos líderes mais brutais do Comando Vermelho, condenado pelo assassinato bárbaro do jornalista Tim Lopes. E não para por aí, ele ostenta também a tatuagem do Elias Maluco, outro monstro condenado por esse crime hediondo, a quem chama de “tio”. O Oruan não representa “arte” nem “cultura periférica”. Ele é a vitrine de uma facção criminosa que controla territórios inteiros, impõe leis próprias, executa inocentes e desafia abertamente o Estado brasileiro. É a glamourização da barbárie com base rítmica e refrão criminoso. Quando um parlamentar, como Erika Hilton, pago com dinheiro público, diz “tamos juntos” para um representante direto do crime organizado, o que temos não é só apologia. É uma traição completa ao povo trabalhador, à Constituição e às vítimas do tráfico. O PSOL não representa a periferia. Representa a elite universitária que nunca pisou num beco dominado por facção. E tem a ousadia de chamar o clamor por segurança de "racismo institucional", enquanto protege funkeiros ligados a criminosos que aterrorizam comunidades. Estamos em guerra. E nessa guerra, quem se alinha com o inimigo, de fuzil na mão ou com mandato na mão, precisa ser tratado à altura da sua escolha: como traidor da pátria.
Annie
09.06.2025 10:32Já não basta os políticos corruptos agora políticos que apoiam tráfico de droga estão tornando o Brasil em um bostil.
Clayton De Souza pontes
09.06.2025 10:24Parece que o psol só mira nos desajustados socialmente