Em entrevista ao Estadão, João Doria, que participou hoje do congresso nacional do PSDB em Brasília, disse que o partido não deve fazer “testes” nas eleições presidenciais de 2022.

O tucano é apontado como o candidato natural do PSDB ao Planalto, mas enfrenta a concorrência do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que defendeu a realização de prévias para a escolha do nome tucano.

“Não é hora de se discutir nomes. Neste momento, cabe aos governadores fazerem gestão, eficiência, entregarem para os seus eleitores e não-eleitores aquilo que os que votaram têm como expectativa e os que não votaram têm também, afinal de contas, são cidadãos. Foco integral em gestão e eficiência, e isso será determinante nas futuras eleições gerais”, disse o governador paulista. “Porque experiência é importante. Não podemos ter, em 2022, testes. Temos de ter eficiência em nomes que possam corresponder capacidade gerencial daquilo que já fizemos.”

Em relação à eleição de 2020 em São Paulo, Doria afirmou que uma candidatura feminina a vice na chapa de Bruno Covas seria “recomendável”. Ele não citou o nome de Joice Hasselmann, do PSL.

“Bruno tem meu total apoio, mas ainda é cedo também para falar sobre a chapa. Ele tem de fazer a composição. Uma figura feminina ajuda muito nessa composição, temos 56% do eleitorado da capital de São Paulo composto por mulheres, e mulheres atentas. Não só votam, como influenciam o voto. Um nome feminino seria tecnicamente recomendável, mas ainda é cedo para falar qual será esse nome.”