Por que Janja desistiu de viajar a Nova York?
A primeira-dama não irá mais discursar como representante do Brasil na 69ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher na ONU

A primeira-dama Janja não irá mais a Nova York, no Estados Unidos, para discursar como representante do Brasil na 69ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) na Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo O Estado de S.Paulo, a viagem foi considerada de “alto risco” político por servidores federais, por ser a primeira de uma figura diretamente ligada ao presidente Lula (PT) depois da posse do presidente dos EUA, Donald Trump.
Em novembro de 2024, Janja xingou o bilionário Elon Musk, um dos principais conselheiros de Trump, durante um painel do G20 Social, no Rio de Janeiro.
“Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”, afirmou a primeira-dama em meio a risadas.
R$ 34 mil em passagens executivas para Roma
Mesmo sem cargo no governo, a primeira-dama liderou a comitiva brasileira em eventos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no início de fevereiro.
Devido ao compromisso, o Palácio do Planalto gastou 34,1 mil reais em passagens áreas de classe executiva para Janja ir e voltar de Roma.
Ao todo, a comitiva gastou 292 mil reais em passagens aéreas e diárias.
Leia mais: Novo vai ao TCU contra gastos de Janja na classe executiva em viagem para Roma
Pacote anti-Janja
Integrantes da oposição na Câmara iniciaram, em fevereiro, uma frente para investigar as atividades políticas e os gastos da primeira-dama Janja.
De acordo com o vice-líder da oposição, deputado federal Evair de Melo (Progressistas-ES), a ação foi intitulada de “pacote anti-Janja” e consiste no protocolo de cinco pedidos de informação questionando cinco ministros do governo Lula: Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento).
Cada requerimento de informação exige esclarecimentos sobre a condição funcional de Janja à frente do Palácio do Planalto, seus gastos com passagens e diárias no exterior, a legalidade de representar o Brasil em substituição ao presidente da República e ao vice-presidente da República, o sigilo sobre suas informações, investigações sobre violações a normas de ética pública, entre muitos outros.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (2)
Angelo Sanchez
11.03.2025 14:58A Dona Canja, não é bem vinda na América do Norte, e pode ser presa se pisar em solo americano.
Clayton De Souza pontes
11.03.2025 11:12Essa perdulária nada poderia falar de útil a respeito de políticas para mulheres. Poderia se ater ao cargo de primeira cuidadora e tentar evitar os costumeiros vexames