O senador Marcos Pontes (PL-SP, foto) lançou no X nesta terça-feira, 28, um desafio a seus colegas de Senado: votar de acordo com seus discursos nas redes sociais e nas ruas juntos aos eleitores.

Abandonado por seu partido e por Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do Senado, ele afirmou que as propostas estão “claras e fáceis”.

“Eu e Girão (estamos juntos e representando uma só luta) defensores da anistia, impeachment, família, não ao aborto…

E Davi [Alcolumbre] defensor das pautas: não ao encaminhamento de qualquer impeachment e anistia.”

Qual será o critério de votação dos senadores?

“Agora só precisamos ver se os senadores votarão alinhados com os seus discursos nas redes sociais e nas ruas junto aos seus eleitores ou não!

Dia 01/fev está aí… e a manifestação correta que tem que acontecer é agora e não no dia 16/março…. Pois se dependendo de quem tivermos como presidente do senado… continuaremos com a pauta de impeachment na gaveta ou não!

Pense nisso! A escolha do dia 01 de fevereiro vai durar 2 anos. A hora é agora! Não adianta se arrepender depois desta eleição!”

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“Congresso submisso ao STF”

Em vídeo compartilhado por Marcos Pontes, o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo) lembrou que Alcolumbre seguiu o governo Lula em oito de cada dez votações no Senado e prometeu ao PT não dar andamento ao impeachment de ministros, além de ser “próximo” ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

“O Congresso está submisso ao STF, aliado ao governo Lula. Se não fizermos nada, 2026 pode ser tarde demais e essa submissão sempre existirá enquanto o STF tiver investigações vitais para os presidentes da Câmara e Senado.”

Dallagnol também afirmou que o nome de Alcolumbre aparece em investigações no STF sobre suposto desvio de emendas.

Em outra publicação, o ex-procurador incitou seus seguidores a não deixar “seu representante votar em quem esconde o que acredita e defende”.

“Enquanto as pautas de Marcel van Hattem, Eduardo Girão e Marcos Pontes são bem claras na candidatura para a presidência da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre não disseram publicamente o que acreditam e defendem”, acrescentou.