Polícia prende suspeito de participar de execução de delator do PCC
Tarcísio de Freitas registrou nas redes sociais a prisão de suspeito de envolvimento em assassinato no Aeroporto de Guarulhos
A Polícia Militar de São Paulo prendeu nesta sexta-feira, 6, um dos suspeitos de ter envolvimento na morte de Vinicius Gritzbach, delator do PCC executado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 8 de novembro.
O suspeito é identificado como Marcos Henrique Soares e foi encontrado pelos agentes na Zona Leste da capital paulista.
Segundo as investigações, ele teria fornecido celulares ao grupo que participou do assassinato do delator e arquitetado a fuga de Kauê do Amaral, apontado como o “olheiro” do crime, para o Rio de Janeiro.
Os soldados da Rota apreenderam munições de fuzil 556 e 762, mesmos calibres usados para executar Gritzbach.
No X, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), registrou a prisão do suspeito:
“Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil e está sendo conduzido ao DHPP“, escreveu Tarcísio.
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A investigação da PF e Polícia Civil
Em 11 de novembro, a Polícia Federal (PF) determinou a abertura de um inquérito para apurar a execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach no aeroporto de Guarulhos.
Em nota, a PF afirmou que vai trabalhar de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo durante as investigações.
A decisão foi tomada em comum acordo entre integrantes do governo federal e do Ministério da Justiça. A justificativa para a abertura do inquérito por parte da PF é o fato de a execução, ocorrida em plena luz do dia, ter ocorrido no complexo aeroportuário, de responsabilidade federal.
O diretor geral da PF, Andrei Passos, conversou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e com o chefe da Polícia Civil paulista, Artur Dian, para informar sobre a abertura da investigação.
Embora tivesse uma escolta formada por policiais com treinamento para ações letais, Gritzbach estava acompanhado apenas por dois PMs na sexta-feira. Um dos veículos da segurança ficou parado em um posto de gasolina por causa de um problema mecânico.
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