PM do Rio compra capacetes balísticos para confrontos com criminosos
Segundo a corporação, 69% dos policiais foram mortos em serviço com tiro na cabeça entre 2020 e 2025

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) comprou quatro mil capacetes balísticos para serem usados por agentes durante operações especiais contra criminosos.
Segundo a PM, o equipamento busca reduzir a letalidade de tiros na cabeça. Os capacetes custaram R$ 10 milhões aos cofres públicos.
A corporação informou que, de todos os policiais militares mortos em serviço entre 2020 a 2025, 69% foram atingidos por disparos na cabeça.
“Os capacetes protegem os policiais contra projéteis de armas de fogo, estilhaços e explosões, além de aliviar impactos diretos”, diz a PM em nota.
Os PMs do GAT (Grupamento de Ações Táticas) e do Patamo (Patrulhamento Tático Móvel) terão obrigatoriedade no uso dos equipamentos.
Leia mais: ““Não tem região no RJ que a polícia não entre”, diz Castro”
ADPF 635
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), elogiou a decisão conjunta do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ADPF 635 sobre operações policiais em áreas de favelas no estado.
Entre as medidas estabelecidas, o STF determinou que o Estado do Rio deverá elaborar um plano para reduzir a letalidade policial e recuperar territórios dominados pelo narcotráfico.
Segundo Castro, o fim da restrição ao uso de helicópteros em ações militares é “importantíssima”.
“Quem faz o uso excessivo da força é o tráfico e a milícia. A questão questão fim da restrição do uso de helicóptero também é importantíssima. A gente ainda vai ter que analisar essa decisão, o dia a dia da atividade policial é diferente, mas que ela vem apontar algo muito bom eu não tenho dúvida disso. Ela tirou barreiras importantíssimas. Eu me sinto muito contemplado por essa decisão. A intenção do estado é cumprir a decisão na integra“, disse.
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Comentários (2)
Marian
23.04.2025 22:55São eficientes contra fuzil?
Fabio B
23.04.2025 17:50Tem que declarar guerra de verdade e tomar o território brasileiro de volta. Essas facções literalmente controlam parte do nosso território e escravizam a população nela e o governo fica inerte, impedido até de adentrar nessas regiões pelo judiciário. Precisa de um governador e prefeito macho para rasgar qualquer interferência do judiciário e fazer o que precisa ser feito, dar cabo ao invasor estrangeiro, igual se faz numa guerra.