PL quer mandato de Ivan Valante suspenso após ofensas a Zambelli
Zambelli também apresentou representação contra o deputado do PSOL no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados
O Partido Liberal (PL) pediu, no Conselho de Ética da Câmara, a suspensão do mandato de Ivan Valente (PSOL-SP), em razão de declarações em que o parlamentar afirmou que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) deveria “ser tirada de circulação”. Zambelli também apresentou uma representação contra o deputado do PSOL.
“O meu partido representou, no Conselho de Ética, o deputado Ivan Valente, pelas ameaças e inverdades ditas contra a minha pessoa, inicialmente em sessão da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e, depois, em sessão plenária da Câmara, há duas semanas”, explicou a parlamentar.
E acrescentou: “O referido deputado tentou se valer da imunidade parlamentar para cometer crimes, aduzindo que deveriam me ‘tirar de circulação’. Contudo, nenhum direito é absoluto, e tenho plena convicção de que os membros do Conselho de Ética acatarão nosso pedido de suspensão das atividades parlamentares do referido deputado”.
Zambelli, entretanto, defendeu que a cassação do mandato seria uma medida extrema e que, para esta situação, apenas a suspensão do exercício parlamentar seria “cabível”.
Da tribuna
Ivan Valente (PSOL-SP) usou a tribuna, no plenário da Câmara, para disparar críticas contra Carla Zambelli (PL-SP). Ele recordou a investigação da Polícia Federal sobre suposta ligação da parlamentar com a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e destacou o episódio em que a deputada, armada, protagonizou perseguição a um eleitor.
Segundo, o psolista, Zambelli comete “crimes em série”. Ele também defendeu que a parlamentar bolsonarista já devia ter sido presa e que o Supremo “está sendo leniente com ela”.
Após a representação no Conselho de Ética, o psolista se disse feliz pela oportunidade de “expor quem é essa figura que ataca a democracia”.
Valente acrescentou:“Ela precisa ser tirada de circulação e ela precisa perder o mandato. Ela não representa a democracia e o povo brasileiro. Isso aqui é tentativa de intimidação e nós não temos medo de fascista”.
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