PF está decidida a indiciar diretor da Abin no governo Lula?
Luiz Fernando Corrêa e Alessandro Moretti, ex-diretor-adjunto da agência, irão prestar depoimento nesta quinta-feira, 17

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa (foto), e o ex-diretor-adjunto Alessandro Moretti irão prestar depoimento nesta quinta-feira, 17, à Polícia Federal (PF) no inquérito que apura o suposto uso ilegal do órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A PF investiga se eles tentaram atrapalhar as investigações sobre o caso, embora não estivesse na Abin na gestão passada.
Segundo a Folha de S.Paulo, a Polícia Federal estaria decidida a indiciar tanto Luis Fernando Corrêa quanto Alessandro Moretti, demitido por Lula em janeiro de 2024.
Provável indiciamento do diretor da Abin
Para os investigadores, há elementos suficientes para indiciar Corrêa e Moretti.
Eles acreditam que a Abin, mesmo na gestão de Corrêa, teria agido fora da lei em suas atividades de inteligência.
“O cenário só pode mudar caso os dois apresentem defesas irrefutáveis nos depoimentos desta quinta, o que até agora é considerado improvável”, diz o jornal.
No começo da semana, Luiz Fernando Corrêa divulgou nota dizendo estar “à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal, sobre os fatos relatados na imprensa e que remetem a decisões tomadas em gestão anterior da Agência”.
A espionagem de autoridades paraguaias
Corrêa e Moretti também devem ser questionados sobre o suposto ataque hacker da Agência Brasileira de Inteligência contra autoridades paraguaias.
A ação da agência de inteligência foi revelada por servidores em depoimento à Polícia Federal e publicada pelo Uol.
Um servidor da agência contou à Polícia Federal, em depoimento, que a Abin hackeou autoridades do governo do Paraguai para obter informações relacionadas à negociação de tarifas da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, objeto de disputa comercial entre os dois países.
Embora o planejamento tenha começado ainda na gestão de Bolsonaro, a ação foi executada com a autorização do atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa.
Leia também: Embaixadora reclama do vazamento de investigação sobre ação da Abin
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
17.04.2025 08:42E viva nossa gloriosa KGB . o Brasil regride ao que de pior existiu no mundo em breve esta seremos uma nação de neanderthais ... haja banana, tremei manés !!!