Paulo Pimenta está de volta
O ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula vai integrar tropa de choque governista na CPMI do INSS

O ex-ministro da Secom Paulo Pimenta (RS) é o primeiro nome indicado pelo PT para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do roubo das aposentadorias, ou do INSS.
Apesar de o partido do presidente Lula ser contra a investigação – por achar que os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) estão bem mais avançados -, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) disse que a base iria escalar o ‘time principal’ para fazer frente à bancada bolsonarista no Congresso.
“A CPMI, se vier a contribuir com a investigação, ela será saudada por nós. Vamos para a CPMI com o time principal, não vamos jogar com o time reserva, vamos com o time principal, para que a investigação ocorra, doa a quem doer, chegue onde que tiver que chegar, custe o que custar”, disse Randolfe na terça-feira última.
Além de Pimenta, a expectativa é que a bancada do PT também conte com o líder do partido, Lindbergh Farias (RJ) e com o senador Fabiano Contarato (ES).
A volta de Paulo Pimenta após o esquema da megalicitação
Assim, Paulo Pimenta volta aos holofotes depois de ter sido rifado da Secretaria de Comunicação após o escândalo da megalicitação revelado por O Antagonista.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), pretende definir em reunião na próxima semana quais serão os integrantes da sigla na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Até o momento, 14 parlamentares já pediram para fazer parte do colegiado.
Pela composição de forças, o PL tem direito a seis vagas. Mas a sigla cedeu uma delas ao Novo. Então, ficam cinco vagas. Duas delas, no entanto, tendem a ser destinados aos autores dos pedidos de CPI e CPMI: Coronel Chrisóstomo (AM) e Coronel Fernanda (MT).
Assim, restam três vagas que estão sendo disputadas por pelo menos 12 parlamentares. Esse número pode aumentar nos próximos dias.
Caso não se chegue a um acordo, Sóstenes já cogita até mesmo a fazer um sorteio para preencher as vagas. Outra possibilidade é destinar as vagas para quem pediu primeiro. Na visão do líder, é o ‘ônus’ de um cargo de liderança. “Eu trato a minha bancada como iguais”, disse ele a O Antagonista.
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Comentários (1)
LuÃs Silviano Marka
20.06.2025 09:40Excelente notícia! Nada que esteja sob os cuidados desse imbecil, desse incompetente, desse completo inútil, tem o menor perigo de dar certo.