Paes: “Quando Lula está no poder, o Rio avança”
Prefeito do Rio disse que o petista escolheu o lugar onde "mais ama" para primeira agenda de entrega oficial após cirurgia na cabeça

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), recebeu nesta quinta-feira, 6, o presidente Lula (PT) na reinauguração do Hospital Federal de Bonsucesso, que marcou a primeira agenda oficial do petista desde a cirurgia realizada na cabeça em dezembro do ano passado
Apoiado por Lula na campanha para a reeleição à prefeitura, Paes disse que o “Rio melhora e avança” com o Lula “no poder“.
“Depois que o presidente se recupera, o primeiro lugar que ele escolhe para vir é o que ele mais ama, que é o Rio de Janeiro.
“Quando Lula está no poder, o Rio melhora e avança”, afirmou o prefeito do Rio.
Na cerimônia, Lula criticou indiretamente a ausência do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), na solenidade de reinauguração.
“O governador foi convidado e não veio. Não quero saber o partido do governador, a religião, o time que ele torce. Ele foi eleito pelo povo e foi convidado para estar aqui. Convido todos“, disse o petista.
Em 2020, a unidade hospitalar foi fechada após um incêndio.
Ao lado de Lula, estiveram presentes a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Esther Dweck, de Gestão e Inovação.
Paes vai ao STF
A Prefeitura do Rio de Janeiro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 4, para entrar como parte interessada, através do instrumento jurídico chamado amicus curiae, na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, a ADPF 365, que restringe operações policiais em áreas de favelas no estado.
De acordo com o pedido, o órgão municipal entende que a ADPF fortaleceu as facções criminosas na capital.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que a cidade registrou aumento da ocupação territorial pelo crime organizado.
“A Prefeitura pediu para entrar hoje com um instrumento que eles chamam de amicus curae que é como se fosse parte interessada, ou seja, o que nós alegamos é que a gente tem visto na cidade o tempo todo é um aumento da ocupação territorial pelo crime organizado na cidade do Rio de Janeiro. Em qualquer lugar que se vá, o que a gente percebe é o aumento das barreiras impedindo a livre circulação das pessoas”, disse.
Segundo Paes, a ADPF 635 tornou-se uma “desculpa“ para o poder garantidor na segurança pública, no caso o governo do Estado, não precisar agir.
No entendimento da prefeitura, a ADPF levou ao avanço das organizações criminosas no Rio, em função das restrições impostas para operações em favelas.
O julgamento do mérito, que havia sido retomado nesta quarta-feira, 6, foi novamente interrompido pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido do ministro relator Edson Fachin.
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Comentários (3)
Denise Pereira da Silva
07.02.2025 23:28Com certeza. Sou carioca. O Rio não precisa de mais ninguém que ajude o estado a avançar no caminho da m…, Sr. Prefeito. Sua gestão já faz isso a passos largos.
Marian
06.02.2025 17:44Fala por quem?
Jorge Alberto da Cunha Rodrigues
06.02.2025 17:00O Rio de Janeiro está totalmente dominado pelo crime. O Rio é uma distopia! Vale também lembrar que Eduardo Paes mantinha um relacionamento muito íntimo com os corruptos Lula e Sérgio Cabral. Entre os empresários corruptos pegos pela Lava Jato o Paes era conhecido pela alcunha de Nervosinho. Parece que Paes e Lula ainda estão se relacionando de forma muito "amigável".