“Quero antecipar que nesta hipótese (de renúncia de Temer) eu não sou candidato a nenhuma eleição indireta e os dois grandes nomes são o (ex-)presidente Fernando Henrique (Cardoso) e o Tasso Jereissati”.

A frase é de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), proferida publicamente na sexta-feira, 26, após reunião com FHC, Tasso e João Doria, segundo o Estadão.

A atual crise política aproximou o governador do ex-presidente, que nega o interesse em se lançar novamente para o cargo.

Médias à parte, a contrapartida do apoio a Tasso é o apoio a Alckmin na eleição presidencial de 2018.

Deputados tucanos e até correligionários do senador afastado Aécio Neves já passaram a exaltá-lo:

“O Brasil vai precisar de um nome sensato. Nesse momento, Alckmin é esse nome”, disse o deputado mineiro Bonifácio Andrada.

“Após a decantação do processo, Alckmin será a opção mais forte”, afirmou o deputado Otávio Leite, presidente do diretório do PSDB no Rio.

Só falta combinar com o eleitorado.

Em pesquisa nacional deste mês do DataPoder360, Alckmin caiu de 8% para 4%.