A Folha de S. Paulo, hoje, publica um ataque de Gesner Oliveira contra a Lava Jato.

Ele repete o que Reinaldo Azevedo vem dizendo nos últimos meses. Por exemplo:

“A proposição de que a Petrobras teria sido vítima de um cartel de empreiteiras é insustentável”.

Ou:

“A segunda noção equivocada é a de pretender que as empresas investigadas deixem de participar de novas licitações”.

Ou:

“O espetáculo na investigação da Lava Jato prevaleceu sobre o conteúdo. E o real objeto de investigação deu lugar a mitos que causam enormes prejuízos ao emprego, à produção e, ao final, retarda o próprio processo de aperfeiçoamento institucional”.

Ou:

“O potencial de destruição de renda e emprego de uma Lava Jato mal conduzida pode custar mais de R$ 200 bilhões em termos de PIB e mais de 2 milhões de empregos. É um passo na direção de algo pior que a recessão vivida atualmente: a depressão”.

O texto foi publicado na página de Debates e não reflete a opinião da Folha de S. Paulo.

Exatamente por isso, o jornal deveria ter explicado que o tucano Gesner Oliveira, assessor econômico de José Serra, tem como clientes três empreiteiras implicadas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Promon e Odebrecht.

Uma opinião paga é sempre uma opinião paga.

GO Associados e alguns de seus bons clientes