Omissão de Bolsonaro avaliza ataque público de Carlos a ministro
O Antagonista apurou que Gustavo Bebianno falou, sim, com Jair Bolsonaro pelo WhatsApp ontem, como o próprio ministro disse ao Globo. Segundo interlocutores, os contatos se deram por trocas de mensagens e áudios...
O Antagonista apurou que Gustavo Bebianno falou, sim, com Jair Bolsonaro pelo WhatsApp ontem, como o próprio ministro disse ao Globo.
Segundo interlocutores, os contatos se deram por trocas de mensagens e áudios.
Bolsonaro mandou Bebianno cancelar sua viagem ao Pará e também a audiência com o diretor de Relações Institucionais do Globo, Paulo Tonet Carmargo.
Questões menores que não justificariam o ataque público de Carlos, não fosse a intenção do filho do presidente de desgastar o ministro na carona das suspeitas de uso de candidatas laranjas pelo PSL – mesmo ciente de que a responsabilidade pelos repasses é dos diretórios estaduais.
Até agora, Bolsonaro não repreendeu o filho, o que sugere que Carlos faz o que faz com aval do presidente da República. A divulgação do áudio enviado por Bolsonaro a Bebianno corrobora essa interpretação.
Se Jair Bolsonaro não confia mais em seu ministro, bastava demiti-lo. Não precisava usar de subterfúgios nem terceirizar a tarefa para o filho.
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