Odebrecht afunda no mar de lama
No Brasil, falta água, mas não falta lama. Devemos mais essa ao trabalho do juiz Sergio Moro e equipe: a Odebrecht, a única empreiteira do Petrolão sem executivos presos até agora, pagou um montante de 31 milhões e meio de dólares a Paulo Roberto Costa na Suíça, Canadá e Alemanha, de acordo com o ex-diretor de Petrobras. Além disso, Alberto Youssef afirmou saber que o deputado José Janene, do PP, o morto mais vivo do que nunca, recebeu 10 milhões de reais da empreiteira.Essa grana para Paulo Roberto Costa era um "extra" pelos servicinhos sujos prestados pelo ex-diretor da Petrobras. Como O Antagonista suspeitava, a Odebrecht fez as transferências para Paulo Roberto Costa a partir de contas da própria empreiteira no exterior...A Odebrecht servindo ao Brasil
A Odebrecht servindo ao Brasil
No Brasil, falta água, mas não falta lama. Devemos mais essa ao trabalho do juiz Sergio Moro e equipe: a Odebrecht, a única empreiteira do Petrolão sem executivos presos até agora, pagou um montante de 31 milhões e meio de dólares a Paulo Roberto Costa na Suíça, Canadá e Alemanha, de acordo com o ex-diretor da Petrobras. Além disso, Alberto Youssef afirmou saber que o deputado José Janene, do PP, o morto mais vivo do que nunca, recebeu 10 milhões de reais da empreiteira.
A grana para Paulo Roberto Costa era um “extra” pelos servicinhos sujos prestados pelo ex-diretor da Petrobras. Como O Antagonista suspeitava, a Odebrecht fez as transferências para Paulo Roberto Costa a partir de contas da própria empreiteira no exterior. Era por isso que Marcelo Odebrecht vinha dizendo a jornalistas que estava “tranquilo”: porque não operava com Alberto Youssef, o seu esquema era todo lá fora.
Marcelo Odebrecht foi tolinho. Como delação premiada é coisa séria, o ex-diretor da Petrobras escancarou tudo. E, para azar da empreiteira, contaram a Alberto Youssef que a Odebrecht também havia comprado José Janene com dinheiro no exterior, repatriado por doleiros para o Brasil. Pelo jeito, não há segredos entre doleiros.
A empreiteira emitiu uma nota: “A Odebrecht nega as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras e por doleiro igualmente réu confesso em investigação em curso na Justiça Federal do Estado do Paraná. A Odebrecht nega em especial ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer político, executivo ou ex-executivo da estatal.”
Faltou o “veementemente”.
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