O que Lula vai fazer com Alexandre Padilha?
O chefe do Executivo não planeja abrir mão de Padilha na Esplanada dos Ministérios, mas também não deve mantê-lo na atual função

Alvo de queixas no Congresso e no Palácio do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT, foto), deve ser um dos envolvidos na reforma ministerial articulada pelo presidente Lula (PT).
O chefe do Executivo não planeja abrir mão de Padilha na Esplanada dos Ministérios, mas também não deve mantê-lo na atual função.
O petista estaria considerando dar ao correligionário o Ministério da Saúde, atualmente ocupado por Nísia Trindade.
A pasta já foi ocupada por Padilha no primeiro governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014.
A importância política do Ministério da Saúde
A Saúde possui um dos maiores orçamentos de toda a Esplanada, com 241,61 bilhões de reais disponíveis para 2025.
O ministério também é crucial em relação à execução de emendas parlamentares, ponto de maior interesse para o Congresso.
Dada a importância da pasta, o Globo diz que há pessoas no PT que preferem dar a Padilha um ministério com menor execução orçamentária, como a Secretaria-Geral da Presidência, apesar da pasta estar prometida a Gleisi Hoffmann.
O xadrez ministerial de Lula
De saída da presidência nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência no lugar do ministro Márcio Macêdo.
“Ela tem confiança para ser ministra e exercer muitos cargos. Até agora não tem nada definido. Eu não conversei com ela, ela não conversou comigo. Eu ainda não sentei para ficar pensando se vou ou não trocar alguns ministros”, disse a jornalistas na quinta-feira, 30.
Como mostramos, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) é visto como uma peça fundamental no xadrez da reforma ministerial, que deve ser anunciada até março por Lula.
Emissários de Lira já indicaram ao presidente da República que gostariam de vê-lo em um ministério fim, de entregas.
A realocação ideal, para os integrantes do PP, seria o ministério da Saúde: de uma vez só, o Centrão teria uma pasta com um orçamento de 241,61 bilhões de reais em 2025, com capacidade de entrega e que teria uma interlocução direta com deputados e senadores por meio de emendas parlamentares.
É o mundo dos sonhos para o Centrão.
Leia também: Reforma ministerial de forma isolada não vai salvar o governo, diz Lira
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (2)
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
04.02.2025 12:13Gleise em um ministério, uma excelente ideia! Sopra o demo no ouvido do Lula. Eu apóio e aplaudo!
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
04.02.2025 12:12Gleise em um ministério, uma exclente ideia! Sopra o demo no ouvido do Lula. Eu apóio e aplaudo!