Apesar dos acenos feitos pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), integrantes do PL admitiram a este portal que é cada vez menor a chance de Jair Bolsonaro dar as suas bênçãos a uma eventual candidatura do ex-ministro da Infraestrutura à Presidência da República.

Por essa razão, começa a ser ventilada dentro do PL a composição de uma chapa pura em 2026: Michelle Bolsonaro tendo como vice o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

Conforme apurou este portal junto a integrantes da sigla, o entorno do ex-presidente tem ficado incomodado pela forma como a chamada ‘grande mídia’ tem defendendo o nome de Tarcísio para uma eventual disputa presidencial em 2026.

Além disso, a ala mais ideológica do partido reclama que o governador paulista não foi enfático na defesa de uma anistia irrestrita aos réus dos atos de 8 de janeiro, nem mesmo em relação ao ex-presidnete Jair Bolsonaro.

Oficialmente, Bolsonaro não descartou ser o ‘plano A’ do PL para as eleições presidenciais de 2026. Publicamente, o ex-presidente tem ressaltado que vai registrar candidatura mesmo após ter sido considerado inelegível para as próximas eleições.

Tarcísio rechaça candidatura presidencial

Apontado como possível sucessor de Bolsonaro, Tarcísio negou por várias vezes a hipótese de ser candidato a presidente no próximo ano.

No mês passado, o governador de São Paulo usou o ato realizado alegadamente a favor da anistia dos envolvidos no 8/1 para lavar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro até na gestão da pandemia de Covid.

“Eu vi quantas vezes o Bolsonaro chorou. Eu me lembro dele e da família no hospital. Eu vi o presidente preocupado com as pessoas na pandemia e, por isso, ele arrumou rapidamente alternativas.”

Tarcísio também reiterou o apoio ao ex-presidente, a quem credita sua entrada na política. “Se tá tudo caro, volta Bolsonaro”, disse, arrancando coro da plateia.

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