O outro impeachment de Iolanda
O Estadão conta que, “no dia em que o Senado votou a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, 11 de maio de 2016, Rodrigo Janot foi informado que Fernando Migliaccio - um dos chefes do departamento de propina da Odebrecht - admitiu, em depoimento na Suíça, ter feito pagamentos diretamente a Mônica Moura para a campanha de 2014”...
O Estadão conta que, “no dia em que o Senado votou a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, 11 de maio de 2016, Rodrigo Janot foi informado que Fernando Migliaccio – um dos chefes do departamento de propina da Odebrecht – admitiu, em depoimento na Suíça, ter feito pagamentos diretamente a Mônica Moura para a campanha de 2014”.
Na ocasião, Rodrigo Janot autorizou o procurador Orlando Martello a prosseguir o interrogatório de Fernando Migliaccio, enviando-lhe a seguinte mensagem:
“Prezado Dr. Orlando Martello, estou ciente de tudo quanto agora relatado por vossa excelência. Autorizo expressamente delegando-lhe as atribuições necessárias para realização da oitiva em meu nome. Convalida desde já todos os atos até agora praticados. De agora em diante vossa excelência passa a agir em nome do Procurador-Geral da República. Bom trabalho”.
O procurador Orlando Martello respondeu:
“Em relação aos fatos relacionados a competência do STF, Migliaccio (pessoa que está sendo ouvida) fez pagamentos diretamente para Mônica Santana para a campanha de 2014 da Presidenta, bem como entregou dinheiro diretamente para o marqueteiro de Gleise Hoffmann (Bruno Gonçalves)”.
De um jeito ou de outro, Dilma Rousseff teria sido deposta.
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