Nunes contesta pena, mas não endossa anistia a réus do 8/1 Nunes contesta pena, mas não endossa anistia a réus do 8/1
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Nunes contesta pena, mas não endossa anistia a réus do 8/1

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4 minutos de leitura 11.09.2024 21:14 comentários
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Nunes contesta pena, mas não endossa anistia a réus do 8/1

Prefeito foi sabatinado em O Antagonista ao vivo na noite desta quarta; ele também foi questionado sobre impeachment de Moraes

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Nunes contesta pena, mas não endossa anistia a réus do 8/1
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O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB; foto), discordou da pauta da anistia aos réus do 8 de janeiro em Sabatina O Antagonista, transmitida ao vivo na noite desta quarta-feira, 11 de setembro.

Questionado sobre sua participação no ato bolsonarista de 7 de setembro na Avenida Paulista, que pede a anistia dos invasores, Nunes contestou a gravidade das penas mas não defendeu o perdão.

“A minha posição é que eles paguem pela depredação. Se não, daqui a pouco, vira uma baderna no país”, disse o prefeito.

“[Contesto] a dosimetria da pena. Por que eles estão sendo condenados por fazer uma tentativa de golpe? O meu entendimento… é que ninguém estava armado. Quais são as bases para você dar um golpe? Teria que ter as pessoas armadas, um líder…”, acrescentou.

Os réus do 8 de janeiro foram condenados a penas de 3 a 17 anos de reclusão por crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Na Sabatina O Antagonista desta quarta, Nunes também relembrou que a alta cúpula das Forças Armadas no 8 de janeiro já era composta por indicados de Lula. E que o único militar presente na Praça dos Três Poderes era o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, que acabou exonerado pela passividade como tratou a insurreição.

O prefeito também foi questionado se apoiava o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, outra pauta do ato do 7 de setembro.

Nunes se esquivou da pergunta.

“Olha, eu acho que só o fato de se perguntar sobre esse tema [impeachment de Moraes] não é normal”, afirmou. O prefeito também descreveu como “não normal” o fato de brasileiros comuns saberem nomes dos ministros do Supremo e discutirem sua atuação.

Nunes ainda responsabilizou o Senado, Casa que abre e julga os processos de impeachment de ministros do Supremo. “Eu ainda não sou senador. Eu sou prefeito”, disse.

Ele também descreveu como “muito grave” o escândalo da Vaza Toga, ou o uso do Tribunal Superior Eleitoral fora do rito por Moraes para alimentar o inquérito das fake news, no Supremo.

Leia também: A gravidade da Vaza Toga

Assista na íntegra a sabatina de Ricardo Nunes em O Antagonista:

Nunes recupera fôlego com propaganda na TV

A propaganda obrigatória de rádio e televisão parece estar surtindo efeito para o prefeito Ricardo Nunes (MDB, em uma de suas pecas publicitárias na foto) na tentativa de se reeleger em São Paulo. Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 11, indica que Nunes oscilou positivamente cinco pontos percentuais desde 28 de agosto e tem com 24% de intenções de voto.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) aparecem na sequência, com 23% (eram 19% há duas semanas) e 21% (eram 22% na última pesquisa), respectivamente.

Todas essas oscilações ocorreram dentro da margem de erro, de três pontos percentuais. Essa margem de erro também indica que os três estão tecnicamente empatados na liderança.

O horário eleitoral gratuito começou em 30 de agosto, dois dias após a divulgação da última pesquisa Quaest. Nunes tem 6 minutos e 30 segundos para expor suas propostas e criticar os adversários, graças a sua coligação de 12 partidos. Boulos tem o segundo maior tempo, de 2 minutos e meio.

Os números divulgados nesta quarta são fruto de pesquisa com 1.200 pessoas ouvidas de 8 a 10 de setembro. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e seu nível de confiança é de 95%.

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