Novos gastos da Secom na mira da Câmara

10.11.2025

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Novos gastos da Secom na mira da Câmara

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 07.10.2025 06:54 comentários
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Novos gastos da Secom na mira da Câmara

Gustavo Gayer solicitou relatórios de desempenho e engajamento das campanhas, especialmente as que trataram do Imposto de Renda

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 07.10.2025 06:54 comentários 1
Novos gastos da Secom na mira da Câmara
Reprodução/ YouTube

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) apresentou nesta segunda-feira (6) um requerimento à Câmara dos Deputados pedindo informações ao ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, sobre os gastos do governo com publicidade digital e a contratação de influenciadores.

No documento, Gayer solicita cópia dos contratos firmados para impulsionamento de conteúdos em redes sociais — como Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X — nos últimos 12 meses, além da relação discriminada das despesas com campanhas digitais realizadas nos últimos 90 dias.

O parlamentar também requer relatórios de desempenho e engajamento das campanhas, especialmente as que trataram da proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O deputado pede ainda a lista nominal dos influenciadores contratados, com valores pagos, critérios de seleção e forma de contratação, bem como o percentual do orçamento total de comunicação destinado às plataformas digitais em 2024 e a previsão para 2025.

Como mostramos, o governo Lula aumentou em 360% os gastos com anúncios nas redes sociais nos últimos 30 dias, segundo levantamento da GloboNews com base em dados da Meta, dona do Facebook e Instagram.

O principal tema dos impulsionamentos foi o projeto de lei sobre o Imposto de Renda.

Nesse período, o governo federal investiu R$ 8,4 milhões em anúncios, uma média de R$ 283 mil por dia. Nos 60 dias anteriores, havia sido gasto R$ 4,7 milhões, média diária de R$ 77 mil. A conta do governo é a que mais contrata publicações políticas impulsionadas na Meta.

Para o parlamentar, o aumento expressivo dos investimentos e o foco em pautas de repercussão política, como a isenção do Imposto de Renda, exigem esclarecimentos sobre a legalidade e a finalidade dos gastos. “A publicidade institucional deve servir ao interesse público e não ser usada para fins político-partidários”, afirma Gayer no requerimento.

Ele também pediu à Secom que encaminhe nota técnica ou parecer interno que justifique o aumento nas despesas. O deputado sustenta que a Câmara tem o dever constitucional de fiscalizar os atos do Executivo “para garantir o uso correto dos recursos públicos e evitar distorções que possam caracterizar propaganda política travestida de publicidade institucional”.

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Comentários (1)

Marcia Elizabeth Brunetti

07.10.2025 07:41

O que me surpreende é ver que são dados fornecidos pela Globonews. Será que a empresa está largando a mão do Nine? Ou a Miriam Leitão já se manifestou para dizer como esses 360% de gastos pode ser bom para o Brasil?


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