Moraes libera redes sociais do primo de Carluxo
Léo Índio, primo de Carlos Bolsonaro, poderá voltar a utilizar seus perfis nas plataformas digitais

Depois de desbloquear as contas do youtuber Bruno Aiub, o Monark, nas redes sociais, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou os perfis de Leonardo Rodrigues de Jesus , o Léo Índio, primo do vereador Carlos Bolsonaro (PL), segundo o Metrópoles.
Segundo Moraes, as publicações ilícitas, que originaram o bloqueio dos perfis de Léo Índio, devem ser removidas das redes sociais.
Além disso, o ministro estipulou multa diária de R$ 20 mil em caso de publicações que promoverem conteúdos que possam “caracacterizar grave e ilícita desinformação e discursos de ódio”.
Monark
As contas do influenciador digital foram suspensas em junho de 2023, no âmbito do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro.
Ele foi acusado de espalhar notícias falsas e discursos de ódio, atentando contra o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar de ordenar o desbloqueio, Moraes decidiu manter a exclusão do conteúdo considerado ilícito.
“No atual momento da investigação, entretanto, não há necessidade da manutenção dos bloqueios determinados nas redes sociais, devendo, somente, ser excluída as postagens ilícitas que deram causa a decisão judicial”, escreveu Moraes na decisão.
O magistrado também estabeleceu uma multa de 20 mil reais em caso de novas publicações com “promoção, replicação e/ou compartilhamento com conteúdo que possa caracterizar grave e ilícita desinformação e discursos de ódio”.
“Moraes com medo?”
Deltan Dallagnol, membro do partido Novo, ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal, publicou uma análise sobre a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de desbloquear os perfis do influenciador Monark.
Segundo o ex-procurador, Moraes baseou-se em informações da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), do Tribunal Superior Eleitoral, TSE.
No ano passado, a AEED foi assunto de uma série de reportagens do jornal Folha de S. Paulo, que revelou como auxiliares de Moraes pediam para que funcionários do TSE procurassem problemas em perfis nas redes sociais.
Além disso, Moraes disse não ter havido crime cometido por Monark.
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