"Me confundi e votei errado", diz Nikolas sobre MP

08.11.2025

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O Antagonista

“Me confundi e votei errado”, diz Nikolas sobre MP

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 08.10.2025 21:46 comentários
Brasil

“Me confundi e votei errado”, diz Nikolas sobre MP

Deputado federal votou junto com o governo, mas alegou ter se confundido: "Cuidando da minha filha recém nascida"

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 08.10.2025 21:46 comentários 10
“Me confundi e votei errado”, diz Nikolas sobre MP
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta quarta-feira, 8, que votou por engano a favor da Medida Provisória (MP), que trata da tributação de investimentos. A Câmara dos Deputados, no entanto, aprovou um requerimento para retirar a proposta da pauta.

Nikolas justificou o erro dizendo que se confundiu durante a votação.

“Fiz campanha contra o dia todo à MP 1303 e, cuidando da minha filha recém nascida aqui, me confundi e votei errado. Acontece, mas graças a Deus [o projeto] foi retirado de pauta. Chega de impostos! Vence o Brasil”, escreveu no X.

Votação

A MP foi editada pelo governo, em 11 de junho, para viabilizar uma recalibragem do decreto de maio que havia elevado alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na terça-feira, 7, a comissão mista do Congresso a aprovou por 13 votos a 12.

Para não perder a validade, ela precisava ser aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado ainda nesta quarta, 8.

O requerimento para retirada de pauta recebeu 251 votos favoráveis e 193 contrários.

Com a retirada, ela perderá a validade, se não houver nenhuma manobra nas próximas horas.

A oposição celebrou a derrota do governo Lula (PT); quando o resultado da votação foi anunciado, deputados governistas entoaram Fora, ladrão. Imposto não no plenário.

O que diz a MP?

Na versão aprovada na comissão, sugerida pelo relator, a Medida Provisória determina uma alíquota de 17,5% do Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações financeiras no país.

Além disso, eleva de 15% para 20% a alíquota do IR sobre o rendimento de Juros sobre Capital Próprio (JCP). A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintechs passa de 9% para 15%.

Carlos Zarattini (PT-SP) retirou as previsões da MP original de elevar de 12% para 18% a alíquota sobre a arrecadação das bets e de criar alíquota de 5% para Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI).

Dessa forma, estes investimentos permanecerão isentos.

Por outro lado, a versão de Zarattini traz um programa para repatriação de recursos de bets; elas precisariam pagar 15% a título de imposto e 15% a título de multa sobre o valor repatriado.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a estimativa de arrecadação com o programa é da ordem de 5 bilhões reais.

O ministro disse ainda que, no ano que vem, “provavelmente” o governo arrecadará mais de 17 bilhões de reais com a MP.

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Comentários (10)

Clayton De Souza pontes

09.10.2025 20:07

Será que o Nikolas sabe o que deve fazer lá ? Ou só se preocupa com o Tik Tok


Francisco Bezerra De Sousa

09.10.2025 12:48

Apenas lembrando que ele votou, também, a favor da PEC da blindagem dos corruptos deputados...chega de populista barato.


Frederico Edwino Fuhrmeister

09.10.2025 12:41

Esse tipo de pessoa nos representa.


Maglu Oliveira

09.10.2025 10:47

Tudo já dito, nada a acrescentar.


Rafael Tomasco

09.10.2025 10:40

Votou errado igual o Flávio Rachadinha sobre o fundão né, vagabundo ordinário de merda. E ainda usa a filha como escudo pra se proteger moralmente, assim como fez a palhaça da Zanatta na ocupação da mesa diretora.


Andre Mussolin

09.10.2025 10:20

Bloqueio de crachá,ate hj nao apresentou nenhum projeto para o Brasil,somente disseminando ódio no TikTok.


Marian

09.10.2025 09:25

Nikolas, equívoco? Ora


MARCEL SILVIO HIRSCH

09.10.2025 07:59

Não bastasse ser indivíduo medíocre, ainda é covarde, pondo a culpa na filha recém nascida.


Fabio B

09.10.2025 07:44

Mas a PEC da bandidagem não deixou espaço pra desculpa de “votei errado”, pois ele defendeu o absurdo de forma escancarada e até fez discurso. Quando viu que a repercussão foi péssima entre os eleitores, tentou limpar a barra pedindo ao PL a relatoria do projeto que enquadra facções criminosas como grupos terroristas. Pura encenação. Não aguentou nem um dia, devolveu o projeto rapidinho porque percebeu que teria que trabalhar de verdade, e isso não dá voto nem like fácil. É o retrato perfeito do bolsonarismo: muito barulho, zero competência. Um movimento movido à autopromoção, preguiça e mediocridade, que na prática só beneficia às esquerdas.


José Divino Batista Dos Santos

09.10.2025 07:27

Mostra mediocridade da maioria dos parlamentares!


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