Mario Sabino: Me engana, me bate, que eu gosto
Em sua coluna na Crusoé de hoje, Mario Sabino fala do romance Cadernos de uma Submissa Provinciana, da belga Caroline Lamarche — que traz "registros minuciosamente gráficos da relação entre uma masoquista e um sádico" — e da literatura sobre o tema da servidão...
Em sua coluna na Crusoé de hoje, Mario Sabino fala do romance Cadernos de uma Submissa Provinciana, da belga Caroline Lamarche — que traz “registros minuciosamente gráficos da relação entre uma masoquista e um sádico” — e da literatura sobre o tema da servidão.
“Se você conseguiu ler este artigo até aqui e se está perguntando aonde quero chegar, explico: ao Brasil. Ao ler o livro de Caroline Lamarche e lembrar da literatura libertina da qual o seu romance é herdeiro, ocorreu-me a ideia de que somos um povo sadomasoquista. Na nossa mobilidade social rápida e peculiar, dominadores de hoje eram dominados de ontem e dominados atuais serão dominadores de amanhã. Eles apenas mudam da posição masoquista para a sádica, o que representa a manutenção da mesma perversão.”
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