Márcio França pede cassação da candidatura de Bruno Covas
A coligação de Márcio França (PSB) pediu ao Tribunal Regional Eleitoral a cassação da candidatura de Bruno Covas (PSDB) à prefeitura de São Paulo...
A coligação de Márcio França (PSB) pediu ao Tribunal Regional Eleitoral a cassação da candidatura de Bruno Covas (PSDB) à prefeitura de São Paulo.
Na ação de investigação judicial eleitoral, acusou o tucano de abuso de poder político e econômico por suposto uso da máquina pública na campanha à reeleição.
“O Alcaide assina ou adita contratos emergenciais milionários com nítido viés eleitoreiro (mormente para se tornar conhecido). Tudo isso sob o manto da pandemia de COVID-19.”
A ação diz que houve desvio de finalidade na visita de inauguração, em setembro, do hospital Bela Vista, administrado pelo Iabas. Também cita a renovação de contratos para operação de radares de trânsito sem licitação — o objeto, diz a coligação, não tem relação com a pandemia.
A ação ainda lista doações de empresários para a campanha que, somadas, alcançam R$ 1,3 milhão. Entre os doadores, estão sócios e executivos de empresas do ramo imobiliário (Mitre Realty, Grupo Rezek, Cyrela, Zarzur, Eztec), financeiro (Crefisa e Safra), energia (Cosan).
“As doações de campanha por parte dos players milionários que detêm monopólio de mercado e interesse direto nos contratos com a administração pública são absolutamente imorais”, diz a ação, acresentando que os grupos têm dívidas milionárias com o estado.
A ação pede que, caso Bruno Covas seja eleito, haja cassação do mandato e inelegibilidade por 8 anos. A última pesquisa do Datafolha mostra Covas com 32% das intenções de voto; Guilherme Boulos (PSOL), com 16%; Celso Russomanno (Republicanos), com 14%; e Márcio França com 12%.
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