Lula volta a subir no salto
Petista ironizou relação de Bolsonaro com Trump e disse que está pronto para enfrentar "extrema direita" se não houver "outro candidato"
O presidente Lula segue dando sinais de que disputará o comando do Executivo em 2026. “Se chegar na hora e os partidos resolverem que não tem nenhum outro candidato para enfrentar uma pessoa da extrema-direita, negacionista, obviamente estarei pronto para enfrentar. Mas espero que não seja necessário. Espero que a gente tenha outros candidatos e que possa fazer uma grande renovação política no país e no mundo”, declarou em entrevista à CNN.
“Vou deixar para pensar 2026 em 2026”, disse o petista, afirmando que sua prioridade, agora, é entregar o país com “economia equilibrada e menos desemprego”.
Ele reforçou: “Tem vários partidos que me apoiam, vou discutir isso com muita seriedade e sobriedade“.
Lula diz que espera uma “grande renovação política” nas próximas eleições, mas antecipa que não considera que o nome ideal para a sucessão presidencial não deve ser de um jovem. Lula enfatizou que juventude por si só não resolve nada. “Governar não é praticar esporte, ou seja, não é o problema da juventude que vai resolver o problema da governança. O que vai resolver o problema da governança é a competência do governante, é o compromisso do governante, é a cabeça do governante, é a saúde e os compromissos do governante“.
Ao ser perguntado sobre a relação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, Lula minimizou a questão. Para ele, o histórico não importa: “Ele era presidente e eu o derrotei. Ele (Bolsonaro) estava apoiando o Trump, ele não tem voto nos Estados Unidos”.
O outro lado da força
Assim como o PT não cogita lançar nome divergente de Lula para 2026, o PL de Jair Bolsonaro insiste que ele será candidato a presidência da República.
“Bolsonaro é representante da direita no mundo (…). O que acontece é que Bolsonaro está inelegível por enquanto, e eles [adversários] acham que Bolsonaro não vai ser candidato, mas será candidato. Tenho certeza que até Marçal vai votar no Bolsonaro”,
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