O servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda afirmou que a liberação de importação da vacina Covaxin foi uma “exceção da exceção” em relação às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Outras vacinas, como a da Pfizer e Janssen, não receberam o mesmo tratamento, conforme o funcionário público.

“Existe uma RDC [Resolução de Diretoria Colegiada] da Anvisa 81. La exemplifica toda a documentação a ser apresentada para uma importação de qualquer insumo, como exemplo, vacina. Com a vinda do Covid, a Anvisa editou uma resolução para simplificar o processo. De 15 a 20 documentos a serem apresentados, foram 7. Houve a redução [de exigências]. Quando eu entro na Anvisa pedindo uma autorização de uma vacina para a qual eu não apresento um CBPF [Certificado de Boas Práticas de Fabricação], estou pedindo a exceção da exceção”, disse Miranda.

Além disso, ele ressaltou que ele recebeu uma “pressão atípica e excessiva” para liberar a importação da vacina.