O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma investigação sobre a suspensão da publicação do Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS).

“Enquanto a fila do INSS só aumenta, o governo trabalha unicamente para esconder a verdade da população. Por isso, pedimos ao TCU que seja imediatamente cessado o apagão nos dados da Previdência Social!”, declarou o líder da oposição.

O relatório que deixou de ser publicado detalha os números do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o parlamentar, a Previdência Social não atualiza os dados desde setembro de 2024. A falta das informações coincide com o crescimento da fila do INSS, que já soma 1,8 milhão de requerimentos em espera.

Medida cautelar

Marinho pede ao TCU uma medida cautelar para obrigar a Previdência Social a retomar imediatamente a publicação do BEPS, sob pena de sanções e multa. O parlamentar cobra explicações sobre os responsáveis por essa omissão e reforça a necessidade de transparência na gestão previdenciária.

O parlamentar argumentou ainda que “o atraso na divulgação do BEPS impede a fiscalização das contas previdenciárias e inviabiliza estudos técnicos e políticas públicas baseadas em dados concretos da gestão previdenciária”.

E acrescentou: “A falta de transparência compromete a gestão da Previdência e levanta suspeitas sobre possíveis irregularidades. Para o senador, a ocultação desses números não é acidental, mas uma estratégia para mascarar a crise no sistema previdenciário e impedir o controle social sobre a gestão dos recursos públicos”.

Impeachment

A oposição no Congresso Nacional vem intensificando denúncias contra o governo Lula e mira o impeachment do presidente petista.

Marinho também acionou o TCU sobre o escândalo das ‘marmitas ivisíveis’ e afirmou: “O PT distribui quentinhas fantasmas e mostra que saqueia o Brasil até na fome dos mais pobres! Em Lula 3, dinheiro público some, aliados enriquecem e o povo passa fome! Por isso, acionamos o TCU para que esse escândalo seja investigado”.