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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 23.01.2025 13:48 comentários
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Lewandowski volta para a mira da Câmara

Deputados vão apresentar um pedido de convocação para que o ministro da Justiça esclareça reuniões com ONG supostamente vinculada ao PCC

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3 minutos de leitura 23.01.2025 13:48 comentários 1
Lewandowski volta para a mira da Câmara
Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

A líder do Novo na Câmara, Adriana Ventura (SP), e o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), vão apresentar um requerimento de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para que ele explique no plenário da Casa a participação de uma Organização Não Governamental (ONG) suspeita de vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC) em reuniões no Ministério da Justiça.

“Desde as eleições, alertamos sobre os vínculos do PT com o crime organizado, enfrentando até censura por expor essa realidade. Agora, com o Ministério da Justiça abrindo suas portas para representantes ligados ao PCC, assim como já havia feito com o Comando Vermelho, nossos alertas se confirmam de forma clara e inegável”, disse Van Hattem.

O requerimento destaca que a ONG em questão, identificada como “Pacto Social e Carcerário de SP”, teria participado de discussões com dirigentes do Ministério, inclusive eventos públicos como uma audiência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo investigações, a ONG seria fachada para atividades do PCC, uma das principais facções criminosas do país, com dirigentes já presos em operações da polícia.

Lewandowski: leniente com organizações criminosas?

A deputada Adriana Ventura afirmou que “é inadmissível que o ministério responsável pela segurança pública receba representantes de organizações ligadas ao crime organizado, especialmente quando há investigações e provas que apontam para essa relação direta”.

O caso ganhou maior repercussão após ser revelado que o Ministério da Justiça teria arcado com despesas de viagem de uma das líderes da ONG, que posteriormente foi presa por envolvimento com o crime organizado. O ministério já havia enfrentado críticas em 2023, quando foi apontada a recepção de outra figura ligada a facções criminosas no Amazonas. Desde então, o ministério declarou que realizaria mudanças de segurança para evitar situações similares.

Segundo o requerimento, “se, de fato, as regras foram alteradas e agora o ministro recebe faccionados do PCC, presume-se que os atendeu com ciência de quem eram. Caso contrário, as supostas mudanças no esquema de segurança alardeadas em 2023 foram para inglês ver.”

O trâmite para a aprovação do requerimento em plenário é por maioria simples. Basta o presidente da Casa pautar o pedido.

Assista à análise de Felipe Moura Brasil e de Duda Teixeira sobre o tema:

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Comentários (1)

Fabio B

23.01.2025 14:07

Estamos vivendo em um verdadeiro narcoestado. Representantes do crime organizado circulam livremente pelos ministérios, alinhados com setores do governo, promovendo suas agendas em diversas áreas. Além disso, patrocinam eventos culturais e até produções como séries na Netflix, consolidando sua influência de forma alarmante em todos os níveis.


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