Jornalista americana causa revolta ao comentar assassinato
Taylor Lorenz foi acusada de insensibilidade após postagens sobre a execução de CEO em Nova York.
A jornalista americana Taylor Lorenz provocou revolta nesta semana ao comentar a morte de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, assassinado na última segunda-feira, 4, na frente de um hotel de luxo em Nova York.
Conhecida por seu trabalho em veículos como o The Washington Post, Lorenz foi acusada de insensibilidade após postagens nas redes sociais que muitos interpretaram como debochadas e inadequadas.
Em uma publicação no TikTok, Lorenz descreveu o local do crime como “onde a mágica aconteceu”. Em outra postagem, destacou a aparência do suspeito, Luigi Mangione, preso na Pensilvânia, e insinuou que ele simbolizava uma espécie de protesto contra o sistema de saúde americano. Mangione, acusado de homicídio, foi detido com documentos falsos, uma arma com silenciador e um manifesto contra a indústria de seguros.
Durante uma entrevista ao programa Piers Morgan Uncensored, Lorenz afirmou que sentiu “satisfação” com a morte de Thompson, alegando que ele teria sido responsável por políticas que prejudicaram milhares de pessoas.
A declaração gerou intensa reação negativa, levando a jornalista a se desculpar e a afirmar que usou uma palavra errada, embora tenha mantido suas críticas às grandes seguradoras.
A repercussão nas redes sociais foi polarizada. Usuários de plataformas como X e Bluesky dividiram opiniões: enquanto alguns apoiaram a crítica de Lorenz ao sistema de saúde, outros a acusaram de justificar a violência e de agir com insensibilidade diante de uma tragédia pessoal.
O caso também trouxe atenção ao suspeito do crime, Luigi Mangione, que passou a ser tratado como “herói” por alguns grupos em redes sociais. Lorenz, por sua vez, utilizou seu Substack para reiterar que suas declarações tinham o objetivo de expor falhas do sistema, mas que jamais defenderia a violência como forma de solução. “Precisamos discutir os problemas graves do setor de saúde, mas não podemos recorrer a ações extremas”, escreveu.
Segundo O’Neill, a celebração de assassinatos é um reflexo da falência moral de algumas bolhas ideológicas.
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