Influenciadora Isabel Veloso anuncia remissão do câncer após diagnóstico terminal
Jovem de 18 anos retoma tratamento e surpreende ao relatar melhora completa; médicos ainda avaliam estabilidade do quadro

Isabel Veloso, influenciadora digital de 18 anos, comunicou nesta segunda-feira, 12, que entrou em remissão completa do linfoma de Hodgkin, doença com a qual convive desde 2021.
O anúncio ocorre pouco mais de um ano após ela ter sido considerada paciente terminal, com expectativa de vida estimada em até seis meses.
A trajetória de Isabel ganhou notoriedade nas redes sociais.
Diagnosticada aos 15 anos, ela passou por quimioterapia, transplante de medula e, em novembro de 2023, foi considerada curada.
Em fevereiro de 2024, no entanto, exames detectaram a volta da doença, com um tumor de 17 centímetros entre o coração e o pulmão.
Em março, foi iniciada uma abordagem paliativa. À época, a médica Melina Branco Behne explicou que, embora estivesse fora de possibilidade de cura, Isabel apresentava um tumor estável.
Durante o tratamento, Isabel enfrentou complicações graves, como pancreatite autoimune e hepatite, atribuídas ao uso do imunoterápico Nivolumab.
Em fevereiro de 2025, precisou passar por cirurgia de retirada da vesícula. O uso contínuo de morfina para dor levou a efeitos colaterais severos, como alucinações e lapsos de memória.
A remissão atual foi confirmada após novos exames em maio, e um transplante de medula com a irmã — compatível em 50% — está em análise. Isabel, que deu à luz seu filho Arthur, planeja os próximos passos do tratamento em Curitiba.
A evolução positiva provocou reações nas redes sociais.
Algumas mensagens sugerem que a influenciadora teria exagerado sua condição para obter benefícios, como o salário-maternidade.
Isabel nega qualquer fraude. Em agosto de 2024, sua assessoria afirmou que acusações desse tipo configuram calúnia, injúria e difamação, e anunciou medidas judiciais.
Outro episódio polêmico envolveu sua demissão de uma farmácia após dois dias de trabalho. Isabel alegou ter sido dispensada por discriminação ao revelar sua condição de saúde. Segundo ela, o empregador teria afirmado que “uma pessoa assim não dá lucro”.
Embora esteja em remissão, especialistas ressaltam que este estado não equivale a cura definitiva, especialmente em casos reincidentes como o dela.
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