Indígenas temem confronto com bolsonaristas no 7 de Setembro
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) teme que indígenas e bolsonaristas entrem em confronto em Brasília durante os atos de 7 de Setembro. O julgamento no STF sobre o "marco temporal" pode se arrastar...
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) teme que indígenas e bolsonaristas entrem em confronto em Brasília durante os atos de 7 de Setembro.
O julgamento no STF sobre o “marco temporal” pode se arrastar. Com isso, os indígenas que estão acampados na capital federal e apoiadores do presidente poderão ocupar espaços muito próximos durante o feriado.
O “marco temporal” define que indígenas só podem reivindicar a demarcação das terras que já eram ocupadas por eles antes da data de promulgação da Constituição de 1988. As lideranças indígenas são contra a tese; Bolsonaro é a favor.
O secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Antônio Eduardo de Oliveira, afirmou ao Congresso em Foco que o acampamento indígena, localizado na região central da capital, longe da Esplanada dos Ministérios, começou a tomar para medidas para evitar possíveis confrontos com apoiadores do presidente.
“Foi reforçada a segurança por parte dos próprios índios, e estão tendo muito cuidado no sentido de não aceitar nenhum tipo de provocação. Eles continuam acampados e com um controle muito restrito de quem entra e quem sai, justamente para evitar essas provocações.”
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