Grupo empresarial da ex de Fred Wassef vai cuidar da criptografia do sistema de pagamento instantâneo do Banco Central
Frederick Wassef, que protegia Fabrício Queiroz em Atibaia, manteve longo relacionamento com a empresária Maria Cristina Boner Leo, que fez fortuna fornecendo soluções tecnológicas à máquina pública, incluindo ministérios, autarquias, bancos e estatais...
Frederick Wassef, que protegia Fabrício Queiroz em Atibaia, manteve longo relacionamento com a empresária Maria Cristina Boner Leo, que fez fortuna fornecendo soluções tecnológicas à máquina pública, incluindo ministérios, autarquias, bancos e estatais.
Anos atrás, ela chegou a ser denunciada na Operação Caixa de Pandora (Mensalinho do DEM). Desde então, passou a colocar suas empresas em nome das filhas para fechar novos negócios – especialmente a partir do governo de Michel Temer.
Já no início da gestão de Jair Bolsonaro, a empresária teria se separado formalmente do advogado, mas interlocutores garantem que o casal mantém a parceria nos negócios e que Wassef usaria sua influência junto ao presidente para abrir o cofre.
Um dos contratos mais importantes fechados no atual governo foi com o Banco Central. A Dínamo Networks, em nome da filha Bruna Boner Leo, foi selecionada para fornecer 22 módulos de segurança criptográfica do novo sistema de pagamentos instantâneo (PIX) do BC.
O sistema, que começará a ser testado neste mês, deve entrar em vigor em novembro em todo o país e processará mais de 4 mil transações por segundo.
O contrato soma pouco mais de R$ 1 milhão, mas abre uma avenida de oportunidades, pois o próprio BC recomenda aos bancos o uso do módulo de segurança (HSM) para garantir a privacidade das transações que ocorrerão em tempo real.
Além do Banco Central, a Dínamo também entrou no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), fornecendo HSM para certificação digital. E na Caixa, com “serviços de suporte técnico, manutenção e atualização tecnológica para os equipamentos criptográficos HSM e suas respectivas licenças do módulo EFT”.
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