Gripe aviária: Minas descarta 450 toneladas de ovos
Os ovos são originários de uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul

O governo de Minas Gerais descartou 450 toneladas de ovos originários de uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul, atingida pela gripe aviária. Os ovos não eram destinados ao consumo, mas sim à fecundação e produção de aves.
Segundo o governo mineiro, a medida seguiu protocolos sanitários previamente estabelecidos e teve como objetivo conter e erradicar a doença.
“Todas as ações fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado em 2022 entre União, estados e setor produtivo, após o primeiro foco da doença na América do Sul”, diz nota oficial.
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) reforçaram que a gripe aviária não representa risco à saúde humana, já que não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos.
Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do país e o quinto na criação de galináceos.
Uruguai, Chile e México suspendem importação
O Uruguai, o Chile e o México suspenderam as importações de frango brasileiro após a confirmação do caso de gripe aviária em Montenegro.
Na sexta-feira, Argentina, União Europeia e China também anunciaram a interrupção das compras por um período de 60 dias.
A suspensão das compras está prevista nos protocolos sanitários firmados entre o Brasil e alguns parceiros, como a China. Outros acordos, no entanto, permitem a continuidade das exportações desde que o produto não venha da área afetada. É o caso de Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Reino Unido e Filipinas.
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