O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta quarta-feira, 18, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que Brasil está livre da influência aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1).

“Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência. Seguimos todos os protocolos, contivemos o foco e agora avançamos com responsabilidade para uma retomada gradativa do comércio exterior, mostrando a força do serviço sanitário brasileiro”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecurária, Carlos Fávaro.

A medida foi tomada após o encerramento do prazo de 28 dias desde o início da desinfecção de uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi confirmado o primeiro caso do vírus H5N1.

Na ocasião, o Uruguai, o Chile e o México suspenderam as importações de frango brasileiro. A Argentina, União Europeia e China também anunciaram a interrupção das compras por um período de 60 dias. 

As suspensões resultaram em uma queda de 12,9% no total das exportações e de 14,4% no volume embarcado, segundo dados da balança comercial.

Japão

Apesar do anúncio do governo brasileiro, o Japão suspendeu temporariamente na terça-feira, 17, a importação da carne de frango das cidades de Santo Antônio da Barra, em Goiás, e Campinápolis, no Mato Grosso, após a confirmação de casos de gripe aviária em aves de subsistência – que são criadas em quintais.

A medida do governo japonês também inclui a suspensão da compra de ovos férteis e pintos de até 24 horas de vida, oriundos de qualquer município dos dois estados.

A Associação Brasileira de Proteína Animal, porém, afirmou que a medida não impactará o fluxo das exportações.

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