O ministro Flávio Dino (foto), do Supremo Tribunal Federal, usou o Instagram neste sábado, 7 de setembro, para elogiar o colega Alexandre de Moraes, principal alvo da manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo.

“Defender uma Pátria Justa e Democrática, nos termos da Constituição, é o trabalho a que me dedico no Supremo, onde aprendo com mestres e amigos a exemplo de ALEXANDRE DE MORAES. É um juiz que tem a coragem e a independência necessárias para fazer o certo. É o que verdadeiramente importa”, escreveu Dino.

A publicação foi feita no momento em que manifestantes se reuniam na Avenida Paulista em ato que teve como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes. A manifestação foi convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que cobrou do Senado o impeachment do magistrado.

“Espero que o Senado Federal ponha um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Siva”, disse Bolsonaro no ato.

O ex-presidente também voltou a lançar dúvidas sobre as eleições de 2022, quando Lula foi eleito presidente da República, e afirmou que Moraes, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuou de forma parcial.

Além de Bolsonaro e de Silas Malafaia, que organizou o evento, também participaram do ato o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além de parlamentares como os senadores Marcos Pontes e Magno Malta, e os deputados federais Eduardo Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Zé Trovão e Sóstenes Cavalcante.

Moraes participa do desfile de 7 de setembro com Lula

O ministro Alexandre de Moraes participou na manhã deste sábado da solenidade de Sete de Setembro em Brasília, junto com outros ministros da Corte e do presidente Lula.

O convite do petista ao magistrado foi visto no meio político como uma forma de desagravo ao ministro.

Também estiveram na tribuna de honra outras autoridades como os ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça), Jorge Messias (Advogado-Geral da União), além do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.