Em Brasília, manifestantes pró-Palestina xingam policiais de “cúmplices do genocídio”
A assessoria da PM do Distrito Federal afirmou que três pessoas foram detidas e que a ocorrência ainda está em andamento na delegacia
Manifestantes pró-Palestina que protestavam em frente ao prédio da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, na manhã desta terça-feira, 7 de outubro, entraram em confronto com policiais militares
A polícia usou gás lacrimogênio no confronto com os manifestantes. “Esse aqui vai preso”, afirma um agente em um vídeo divulgado pela Folha de S.Paulo que mostra o momento da confusão.
Duas pessoas aparecem no chão, cercadas por policiais, e é possível ver os jatos de spray nas imagens.
Os manifestantes então chamam os agentes da Polícia Militar de “covardes”, “assassinos”, “terroristas” e “cúmplices do genocídio”.
A assessoria da PM do Distrito Federal afirmou que três pessoas foram detidas e que a ocorrência ainda está em andamento na delegacia.
Em um ato paralelo, manifestantes pró-Palestina realizaram uma caminhada até o Itamaraty. No trajeto, uma mulher com uma bandeira palestina discutiu com policiais.
7 de Outubro
Paradoxalmente, os atos ocorrem justamente no dia 7 de Outubro, dois anos após o grupo terrorista palestino Hamas ter massacrado 1200 pessoas em solo israelense, o que leva inevitavelmente à pergunta: trata-se de um ato pró-Palestina ou pró-Hamas?
Em Israel, houve uma cerimônia no kibutz Kfar Aza, que ainda aguarda o retorno de dois reféns, e no local onde ocorria o festival Nova, rave onde mais de 370 pessoas foram executados e dezenas, sequestradas.
Deve haver ainda um evento no kibutz Nir Oz, o mais afetado pelos ataques, e no Parque Hayarkon, em Tel Aviv.
Na Alemanha, mais de mil cadeiras vazias foram posicionadas pela União de Estudantes Judeus da Alemanha em frente ao Portão de Brandemburgo, um dos principais cartões postais de Berlim, com fotos de reféns e assassinados durante os ataques.
No Brasil, a ONG Rio de Paz posicionou imagens das vítimas na praia de Copacabana.
Por outro lado, protestos pró-Palestina também estavam previstos em várias cidades nesta terça, 7, apesar de pedidos de líderes políticos para que não houvesse manifestações do tipo na data.
Estavam na lista Sydney, Londres, Paris, Genebra, Atenas, Istambul e Estocolmo, entre outras grandes cidades.
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